PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

chibes

chiba | n. f.

Cabra nova....


chibança | n. f.

Sentimento de grande valorização que alguém tem em relação a si próprio; atitude ou dito de fanfarrão....


chibarro | n. m.

Pequeno bode castrado....


chibato | n. m.

Cabrito que tem de 6 a 12 meses....


chibo | n. m.

Bode novo....


bufo | n. m.

Designação comum a várias aves de rapina nocturnas da família dos estrigídeos, geralmente do género Bubo....


cresto | n. m.

Chibo castrado aos oito dias de idade....


chibaria | n. f.

Revelação ou acusação de algo ou de alguém, geralmente crime, delito, falha ou comportamento....


capado | n. m.

Bode ou chibo castrado....


xiba | n. m. | n. m. ou f.

Tipo de batuque....


chibadela | n. f.

Acto ou efeito de chibar....


chibante | adj. 2 g. n. m.

Que ou o que tem ares de valentão....


achibantar | v. tr. e pron.

Tornar ou mostrar-se chibante, fanfarrão....


chibantear | v. tr., intr. e pron.

Tornar ou mostrar-se chibante, fanfarrão; ostentar valentias....


chibar | v. tr., intr. e pron. | v. tr. e pron.

Tornar(-se) chibante, fanfarrão....


bufar | v. intr. | v. tr. | v. pron.

Expirar com força inchando as bochechas....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Porque é que há uma insistência tão grande em dizer deslargar, destrocar, etc? Há alguma razão que eu desconheça? Na minha modesta opinião estas palavras são insultos à nossa bela língua portuguesa. Estarei certa?
O prefixo des-, para além de exprimir as noções de afastamento (ex.: desabafar, deslocar), negação ou privação (ex.: desacordar, desagradável), cessação (ex.: desimpedir, desacelerar) ou separação (ex.: descascar, desfolhar), é também utilizado na língua portuguesa como partícula de reforço. Assim, poderá encontrar em dicionários de português palavras como desabalar, destrocar ou desinquieto, registadas devido à sua frequência, apesar de serem geralmente aceitáveis apenas em contextos mais informais e na oralidade. O falante deverá sempre adequar a utilização destas palavras ao nível de língua apropriado.

Existem outros prefixos na língua com esta função de reforço. São os chamados prefixos protéticos, porque não acrescentam valores semânticos às palavras às quais se apõem (ex.: amostrar, assoprar).


Ver todas