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chefia

mor | adj.

Usa-se ligado por hífen ao nome que qualifica para indicar superioridade hierárquica ou chefia (ex.: o monteiro-mor é o chefe dos monteiros)....


-arquia | elem. de comp.

Exprime a noção de governo ou chefia (ex.: pedarquia)....


amo | n. m.

Pessoa que chefia....


cúpula | n. f.

Pessoa(s) que chefia(m) uma instituição, uma empresa....


morubixaba | n. m.

Indivíduo que chefia ou dá ordens....


chefa | n. f.

Mulher que chefia ou é hierarquicamente superior a alguém....


comando | n. m. | n. m. pl.

Autoridade ou dignidade de quem comanda, chefia ou dirige....


caramuru | n. m.

Adepto do partido político chefiado por José Bonifácio....


nazismo | n. m.

Movimento nacional-socialista alemão chefiado por Hitler....


prefeito | n. m.

Pessoa que chefia o poder executivo nos municípios brasileiros....


nazi | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo ao nazismo....


nazista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo ao nazismo....


dirigente | adj. 2 g. | n. 2 g.

Aquele que dirige ou tem um cargo numa direcção ou chefia (ex.: dirigente desportivo; dirigente político; a instituição tem bom ambiente entre dirigentes e funcionários)....


cabo | n. m.

Pessoa que chefia ou lidera....


conservador | adj. | n. m. | adj. n. m.

Profissional que chefia uma conservatória de registo predial, comercial ou civil....


geral | adj. 2 g. | n. m. | n. f. | n. m. pl.

Que tem um cargo de chefia ou é hierarquicamente superior a outras pessoas com cargo semelhante....


secretário | n. m.

Pessoa que chefia uma secretaria....


alcaide | n. m.

Indivíduo que chefia a administração de um município em Espanha....



Dúvidas linguísticas



Numa pesquisa no Google, encontrei várias vezes a expressão "há espera", por exemplo: "torneios há espera de concorrentes". É correcto dizer "há espera"? Não será "à espera"?
No contexto que refere, deverá ser utilizada a locução prepositiva à espera de, que significa “aguardando por” (torneios à espera de concorrentes) e que poderá encontrar registada, por exemplo, no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, que também regista a locução adverbial à espera (Ex.: os doentes já estão à espera há muito tempo). Esta locução tem estrutura semelhante a muitas outras locuções prepositivas em português (contracção da preposição a com o artigo definido a seguida de substantivo feminino e da preposição de), como, por exemplo, à beira de, à conta de, à disposição de, à frente de. A expressão há espera poderá apenas ser usada em contextos onde se pretenda dizer que "existe uma espera" (ex.: nos acessos à ponte há espera prolongada).



Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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