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chamuscardes

chamuscada | n. f.

Bolo de massa mal levedada que se cresta à porta do forno enquanto este arde....


chamusco | n. m.

Queima do que se passa rapidamente por uma chama....


fachoqueira | n. f.

Palha ou carqueja acesa com que se chamusca o porco depois de morto....


galhipo | n. m.

Isqueiro feito com medula de sabugueiro ou trapos chamuscados dentro de um chifre de bode usado em Trás-os-Montes....


chamusca | n. f.

Acto ou efeito de chamuscar....


chamuscador | adj. n. m.

Que ou aquele que chamusca....


rameiro | adj. | n. m.

Que anda de ramo em ramo para ensaiar o voo (ex.: ave rameira)....


chamuscar | v. tr. e pron. | v. tr.

Queimar ou queimar-se levemente ou à superfície....


estonar | v. tr.

Tirar a tona ou a casca a....


esturrar | v. tr. | v. intr. e pron.

Torrar até queimar ou chamuscar....


musgar | v. tr.

Queimar o pêlo ou a penugem de alguns animais mortos (ex.: musgar o porco)....


sapecar | v. intr. | v. tr.

Vadiar....



Dúvidas linguísticas



É correta a frase há alguns anos atrás? Ou se deve dizer apenas há alguns anos ou alguns anos atrás?
A expressão há alguns anos atrás e outras de estrutura semelhante (ex.: há dois minutos atrás, há três dias atrás), apesar de muito divulgada e de ser considerada aceitável por muitos falantes, é desaconselhada por conter em si uma redundância desnecessária: o verbo haver indica tempo decorrido (ex.: há dois anos que não a vejo; o filme acabou há uns minutos) e o advérbio atrás serve também para indicar tempo passado (ex.: semanas atrás tinha havido o mesmo problema, um minuto atrás disse o contrário). Por este motivo, será aconselhável substituir a expressão há alguns anos atrás por há alguns anos ou por alguns anos atrás.



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.


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