PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

carteiro

lanceiro | n. m. | n. m. pl.

Soldado de cavalaria armado de lança....


carteirada | n. f.

Apresentação de carteira profissional ou de documento de identidade por pessoa detentora de um cargo de autoridade ou de posição de prestígio para obter vantagens (ex.: tentou dar uma carteirada com o passaporte diplomático)....


lança | n. f. | n. 2 g.

Arma ofensiva formada por uma haste que tem na extremidade um ferro pontiagudo....


carteira | n. f.

Funcionária de empresa postal que entrega a correspondência nas moradas. (Masculino: carteiro.)...


carteiro | n. m.

Funcionário de empresa postal que distribui a correspondência pelas moradas....


filumenia | n. f.

Ciência, estudo de caixas e carteiras de fósforos....


bilheteira | n. f.

Salva ou prato para cartões ou bilhetes-de-visita....


correio | n. m.

Serviço do transporte e distribuição da correspondência, impressos, etc....


carteirismo | n. m.

Vida ou actividade de ladrão de carteiras. [Equivalente no português do Brasil: punguismo.]...


punguismo | n. m.

Vida ou actividade de ladrão de carteiras. [Equivalente no português de Portugal: carteirismo.]...


punga | n. f. | n. 2 g.

Arte ou técnica para roubar carteiras....


cédula | n. f.

Papel representativo de moeda legal....


fascólomo | n. m.

Designação genérica de mamíferos marsupiais quadrúpedes escavadores, naturais da Austrália....


batedor | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que bate....


punguista | n. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Boticário reles (sem diploma)....


filumenista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou pessoa que colecciona caixas e carteiras de fósforos, ou que se dedica ao filumenismo....



Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Seria possível esclarecerem-me quanto à seguinte dúvida? Diz-se impresso / imprimido? E morto / morrido / matado?
Sei que só se pode usar cada uma das conjugações com uma forma dos verbos ser / estar / ter (este último não tenho a certeza). Com quais formas posso usar? Qual a regra gramatical?
Apesar de desconhecida por grande parte dos falantes, existe uma regra da gramática tradicional que estipula que os particípios irregulares (ex.: impresso, morto, pago, salvo) devem ser utilizados com os verbos ser e estar (ex.: o documento foi impresso e ele foi morto) e os regulares (geralmente terminados em -ado ou -ido) com os verbos ter e haver (ex.: ela tinha imprimido o documento e ele disse que tinha matado o coelho). Citando Lindley Cintra e Celso Cunha, “de regra, a forma regular emprega-se na constituição dos tempos compostos da VOZ ACTIVA, isto é, acompanhada dos auxiliares ter ou haver; a irregular usa-se, de preferência, na formação dos tempos da VOZ PASSIVA, ou seja acompanhada do auxiliar ser.” *

No entanto, verifica-se uma tendência para o uso exclusivo de uma das formas do particípio, como é o caso de pago, ganho, gasto e entregue, que se utilizam com qualquer um dos verbos auxiliares, em detrimento da existência de formas participiais regulares (ex.: tinha entregue a encomenda, eles têm gasto muito dinheiro, etc.).

Existe uma falta de concordância entre obras lexicográficas no que diz respeito a esta questão. Se há autores que registam certos verbos como detentores de duplos particípios, outros, para os mesmos verbos, registam apenas as formas regulares. É o caso, por exemplo, de exaurir. Alguns autores referem exausto e exaurido como particípio de exaurir, mas outros registam apenas a segunda forma.

No que diz respeito aos particípios morto, morrido e matado, estes não são todos referentes ao mesmo verbo. Morto e matado são particípios de matar (ex.: ele foi morto pelo exército inimigo e ela tinha matado a mosca); morrido é particípio de morrer (ex.: tinha morrido há mais de dois anos).

* Cunha, Celso, Lindley Cintra, Nova Gramática do Português, 14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 441. A regra prevê, no entanto, excepções, como no caso do verbo imprimir: “Imprimir possui duplo particípio quando significa «estampar», «gravar». Na acepção de «produzir movimento», «infundir», usa-se apenas o particípio em -ido. Dir-se-á, por exemplo: Este livro foi impresso em Portugal. Mas, por outro lado: Foi imprimida enorme velocidade ao carro." (Celso Cunha & Lindley Cintra, Op. cit., p. 442).


Ver todas