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carregadeiras

barataria | n. f.

Acto de dar com mira interesseira....


cambolação | n. f.

Engajamento de carregadores no interior da África....


carregadeira | n. f.

Cabo com que se carregam ou colhem as velas dos navios....


carregador | n. m.

Pessoa que embarca carga (em navio)....


carrejão | n. m.

Pessoa que transporta carga ou bagagens (ex.: era filho de uma carrejona)....


comboio | n. m.

Conjunto de vagões ou carruagens engatadas umas nas outras e puxadas por uma locomotiva. (Equivalente no português do Brasil: trem.)...


quiçongo | n. m.

Chefe ou maioral de carregadores africanos....


baleiro | n. m.

Fabricante de balas....


xerpa | n. 2 g. | n. m. | adj. 2 g.

Indivíduo dos xerpas, povo que habita a região montanhosa dos Himalaias, especialmente no Nepal, conhecido pelas suas qualidades como guias e carregadores de montanha....


peretanda | n. m.

Cavaleiro que, na antiga China, fazia parte de guardas de honra....


estivador | adj. n. m.

Que ou aquele que estiva....


cambolador | n. m.

Engajador de carregadores; traficante....


lâmina | n. f.

Chapa ou folha muito delgada de metal, de vidro ou de outro material....


mateiro | n. m. | adj.

Guarda de matas....


moço | adj. | n. m.

Que é jovem....


remuniciar | v. tr. e pron.

Prover ou prover-se novamente de munições (ex.: remuniciar as tropas; remuniciar os carregadores)....


cacundeiro | n. m.

Carregador, moço de fretes....



Dúvidas linguísticas



Na frase ceámos à lareira que a noite estava fria, qual é a função desempenhada pela palavra que?
Na frase em análise, a palavra que desempenha a função de conjunção subordinativa causal, pois liga duas orações, exprimindo que a causa da oração principal ou subordinante (ceámos à lareira) decorre do que está explicado na subordinada (que a noite estava fria). Nesta frase, a conjunção que é substituível por outras conjunções causais, como porque ou pois (ceámos à lareira, porque a noite estava fria; ceámos à lareira, pois a noite estava fria), ou por outras locuções conjuncionais, como as locuções uma vez que ou visto que (ceámos à lareira, uma vez que a noite estava fria; ceámos à lareira, visto que a noite estava fria).



Sou um profissional com formação na área de exatas e, freqüentemente, encontro dificuldades em escolher as preposições certas para determinadas construções. Por exemplo, não sei se em um texto formal diz-se que "o ambiente está a 50oC" ou se "o ambiente está à 50oC". (O uso da crase vem em minha cabeça como se houvesse a palavra feminina temperatura subentendida, como na forma consagrada "sapato à Luís XV", em que a palavra moda fica elíptica). Existem, em nossa língua, dicionários de regência on-line?
A crase é a contracção de duas vogais iguais. Há muitas vezes confusão entre à (contracção da preposição a com o artigo definido a) e a (artigo ou preposição).

Em geral, a preposição contrai-se com artigos definidos femininos (ex.: Ofereceu uma flor à namorada, O carro está em frente à casa) e com a locução relativa a qual (ex.: Esta é a instituição à qual ele está vinculado). Há também locuções fixas que contêm crase, onde se pode subentender moda ou maneira (ex.: Feijoada à [moda/maneira] brasileira).

Em geral, não se usa a crase antes de nome masculino (ex.: Foi andar a cavalo), de forma verbal (ex.: Esteve a dormir), de artigo indefinido (ex.: Chegou a uma brilhante conclusão) ou de topónimos que não precisam de artigo (ex.: Chegou a Brasília). Há ainda locuções fixas que não contêm crase (ex.: Encontraram-se frente a frente).

Por vezes há ainda confusão entre a contracção da preposição a com um pronome demonstrativo começado por a- (aquela, aquele, aquilo) e o uso isolado do pronome demonstrativo. Ex.: Àquela hora, não havia ninguém na rua. Nunca viu nada semelhante àquilo.

No caso do exemplo apresentado, numa frase como "o ambiente está a 50oC" não poderá usar a crase, pois não poderia subentender "o ambiente está à (temperatura de) 50oC" como é possível fazer em "sapato à [moda] Luís XV", pois isto acontece apenas em locuções fixas já consagradas pelo uso.

Tanto a crase como as regências (nominais ou verbais) fazem parte de uma área problemática da língua portuguesa, tanto na variedade do Brasil, como na de Portugal. Nestes casos não há soluções mágicas, mas tentativas de auxílio aos utilizadores de uma coisa tão complexa como a sua língua. O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa contém informação acerca das regências verbais e exemplos que ilustram o uso de determinados verbos. O FLiP (www.flip.pt) é um programa que inclui um corrector sintáctico que, entre outras funções, corrige alguns destes aspectos.


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