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cancelas

daí | contr.

Usa-se para indicar a origem ou a proveniência de um local próximo da pessoa a quem se fala (ex.: saímos daí ainda de madrugada)....


produtora | n. f.

Empresa que produz diferentes tipos de espectáculos (ex.: a produtora foi obrigada a cancelar o concerto)....


cancela | n. f.

Porta ligeira de grades....


cancelada | n. f.

Encerro feito de cancelas em que pernoita o alavão....


cravelho | n. m.

Peça grosseira de madeira para fechar postigos, cancelas, etc....


descarga | n. f.

Acto ou efeito de descarregar....


guarda-barreira | n. m. | n. 2 g.

Pessoa encarregada de abrir e fechar as cancelas de uma passagem de nível de via-férrea....


Guarda de uma barreira ou cancela, nas vias-férreas....


porteira | n. f.

Mulher que guarda porta ou portaria....


portelo | n. m.

Parte de um cercado ou terreno murado....


cancelo | n. m.

Pequena cancela numa sebe ou muro de quinta....


grife | n. f.

Empresa criadora ou distribuidora de artigos comerciais de luxo (ex.: a grife cancelou o desfile de moda)....


cancelar | v. tr.

Inutilizar com traços ou nota à margem (uma escrita, registo, etc.)....


chancelar | v. tr.

Assinar ou fechar com chancela....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Diz-se parecido a ou parecido com? Por exemplo, parecido ao Pai ou parecido com o Pai? Ambas as formas estão correctas?
O adjectivo parecido pode ser regido, tal como o verbo parecer de que deriva, pelas preposições a e com. Assim, ambas as expressões que refere estão correctas, assim como correctas estão as frases parece-se ao pai e parece-se com o pai.

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