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brusco

sacádico | adj.

Diz-se de um movimento brusco e rápido (ex.: movimento ocular sacádico)....


ab-rupto | adj.

Que tem grande declive ou inclinação....


furta | n. f.

Movimento brusco e lateral do cavalo, para evitar um obstáculo....


repelido | adj. | n. m.

Modo brusco; repelão; recusa....


salto | n. m.

Acto ou efeito de saltar; ricochete; pulo....


arrancadela | n. f.

Movimento brusco e inesperado; acção impetuosa....


amuo | n. m.

Manifestação de enfado, de ressentimento ou de mau humor que se revela por gestos e palavras bruscos, por um silêncio obstinado ou por evitar contacto visual....


borrego | n. m.

Cordeiro de menos de ano....


Equipamento de parques de diversão que contém uma série de subidas e descidas que um veículo sobre carris percorre a grande velocidade (ex.: montanha-russa aquática)....


ráptus | n. m. 2 núm.

Impulso violento e brusco que pode levar um doente a um acto violento....


paralogia | n. f.

Transformação brusca de uma palavra, por demora do pensamento....


popa | n. f.

Salto brusco de animal quadrúpede....


reviralho | n. m.

Mudança política brusca ou no sentido da oposição; reviravolta política....


tosse | n. f.

Expiração brusca com convulsão ruidosa do peito ou da garganta....


viragem | n. f.

Acção ou efeito de virar....


cabriolice | n. f.

Acto ou efeito de cabriolar....


fechada | n. f.

Acto ou efeito de fechar....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




3ª ou 3.ª? Pergunto isto porque me lembro de uma vez ter lido que 23o significa 23 graus e 23.º vigésimo terceiro.
Nenhuma das opções pode ser considerada errada, uma vez que não há nada no Acordo Ortográfico (nem de 1945, nem de 1990) que se pronuncie sobre este facto. O texto legal do Acordo Ortográfico usa sistematicamente os numerais ordinais com ponto antes da letra que indica o género do numeral, o que pode tornar preferencial a opção 3.ª, em detrimento de , mas não torna esta segunda opção errada. É um facto que 23º será ambíguo (vinte e três graus/vigésimo terceiro) e que 23.º o desambigua, mas há mais ambiguidades na língua e não é uma ambiguidade que torna um enunciado errado.

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