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biblioteca

Indica uma aproximação a um ponto, a um nível, a uma situação, etc. (ex.: a biblioteca tem praticamente 10 000 livros; ele praticamente não comeu)....


armário | n. m.

Móvel, geralmente com prateleiras, para guardar ou arrumar objectos variados....


ambulante | adj. 2 g. | n. 2 g.

Que não está fixo numa terra ou estabelecimento (ex.: biblioteca ambulante; teatro ambulante; venda ambulante)....


museu | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Lugar destinado ao estudo das ciências e das artes....


bibliotecário | n. m. | adj.

Conservador, administrador ou funcionário de uma biblioteca....


itinerante | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que muda de lugar onde exerce a sua actividade (ex.: biblioteca itinerante, teatro itinerante)....


livraria | n. f.

Loja ou comércio de livros....


conservador | adj. | n. m. | adj. n. m.

Funcionário encarregado da conservação de arquivos, de registos, de bibliotecas ou de património cultural....


livro | n. m.

Conjunto de folhas de papel, em branco, escritas ou impressas, soltas ou cosidas, em brochura ou encadernadas....


abibliotecar | v. tr.

Dispor ou manter em biblioteca (ex.: queremos abibliotecar estes livros)....


fichar | v. tr.

Registar, anotar em ficha (ex.: ficharam os livros da biblioteca)....


requisitar | v. tr.

Solicitar alguma coisa, geralmente de forma temporária (ex.: requisitou dois livros na biblioteca)....


Arte ou ciência de organizar e dirigir bibliotecas....


biblioteconomista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é especialista em biblioteconomia ou na organização e gestão de bibliotecas....


Ciência que estuda a constituição e o funcionamento das bibliotecas....


Relativo a bibliotecologia ou ao estudo da constituição e do funcionamento das bibliotecas (ex.: investigação bibliotecológica)....


Relativo a biblioteconomia ou à organização e gestão de bibliotecas (ex.: técnicas biblioteconómicas; trabalho técnico biblioteconómico)....


Ciência que estuda a constituição e o funcionamento das bibliotecas....


Relativo a bibliotecosofia ou ao estudo da constituição e do funcionamento das bibliotecas....



Dúvidas linguísticas



É correta a frase há alguns anos atrás? Ou se deve dizer apenas há alguns anos ou alguns anos atrás?
A expressão há alguns anos atrás e outras de estrutura semelhante (ex.: há dois minutos atrás, há três dias atrás), apesar de muito divulgada e de ser considerada aceitável por muitos falantes, é desaconselhada por conter em si uma redundância desnecessária: o verbo haver indica tempo decorrido (ex.: há dois anos que não a vejo; o filme acabou há uns minutos) e o advérbio atrás serve também para indicar tempo passado (ex.: semanas atrás tinha havido o mesmo problema, um minuto atrás disse o contrário). Por este motivo, será aconselhável substituir a expressão há alguns anos atrás por há alguns anos ou por alguns anos atrás.



Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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