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atores

Fórmula com que os actores romanos, no fim de uma comédia, solicitavam os aplausos do público....


didascália | n. f.

Instrução que os actores gregos recebiam dos poetas....


palco | n. m.

Parte do teatro onde representam os actores....


soco | n. m.

Calçado rústico usado na comédia pelos actores da antiga Roma (por oposição ao coturno trágico)....


atora | n. f.

Pedaço de pau cortado em peças regulares; toro....


pantomima | n. f.

Representação teatral em que os actores se exprimem unicamente por meio do gesto....


mambembe | n. m. | adj. 2 g.

Grupo teatral ambulante formado por actores amadores, que faz digressões pelas cidades do interior....


cena | n. f.

Espaço, geralmente coberto, dotado de cenário e de chão de madeira, usado por actores ou outros artistas (bailarinos, cantores, músicos) para se apresentarem em público....


contra-regra | n. m.

Indivíduo que nos teatros marca as entradas dos actores em cena....


apontador | adj. | n. m.

Indivíduo que, no teatro, dá indicações aos actores ou lhes relembra o texto, lendo-o em voz baixa....


casting | n. m.

Processo de selecção de actores, músicos, cantores, bailarinos, modelos, etc. para determinado filme, espectáculo ou outro tipo de produção, geralmente artística (ex.: concorreu a um casting para uma banda feminina)....


apontar | v. tr. | v. tr. e intr.

Dar indicações aos actores ou relembrar-lhes o texto, lendo-o em voz baixa; desempenhar funções de ponto....


atorar | v. tr.

Fazer em toros....


caracterizar | v. tr. e pron.

Realizar modificações no rosto ou no corpo para corresponder às características ou necessidades de uma personagem ou de uma aparição em cinema, teatro ou televisão; fazer a caracterização artística ou estética de alguém ou de si próprio (ex.: caracterizar os actores; o palhaço caracteriza-se sozinho)....


tietar | v. tr. e intr.

Agir como tiete, demonstrando ostensivamente admiração incondicional (ex.: tietou os actores na estreia do filme; dei a minha opinião, sem tietar)....


torar | v. tr.

Cortar ou serrar em toros....


rubrica | n. f.

Indicação dos movimentos e gestos dos actores, consignado nos respectivos papéis....


rampa | n. f.

Parte do teatro onde representam os actores....


contracenar | v. tr. | v. intr.

Exprimir, um actor ou actriz, pelos movimentos fisionómicos, as ideias ou os sentimentos que nele despertam as palavras de outros actores....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Sou colaborador de uma empresa, na qual a maioria dos colaboradores são senhoras (mulheres) e uma percentagem muito pequena de homens. Toda a comunicação da empresa é feita no feminino. Reportei à administração esta situação pois a comunicação é toda no feminino, e o que me foi dito é que está correto, devido ao novo acordo ortográfico. Ou seja como a maioria são mulheres a comunicação é feita no feminino. Nós homens, recebemos correspondência com Querida Colaboradora e quando se dirigem aos colaboradores da empresa é sempre como Colaboradoras. A minha questão é se está ou não correto? E em que parte do acordo ortográfico isso está presente?
A situação descrita nada tem a ver com as alterações decorrentes do Acordo Ortográfico de 1990, pois apenas a ortografia da língua portuguesa é regulamentada por actos legislativos. O Acordo Ortográfico é um texto legal que regula unicamente a ortografia do português, sem pretender interferir em outras áreas da língua, como o léxico ou a sintaxe, por exemplo. Se a empresa em questão optou por se dirigir no feminino ao seu grupo de colaboradores, composto maioritariamente por senhoras, com a justificação de que se trata de algo relacionado com o novo Acordo Ortográfico, tal não está correcto.

Em português, para designar todos os elementos de um grupo de pessoas, mesmo quando o género maioritário é o feminino, é possível usar o masculino, ainda que haja só um elemento masculino (ex.: as meninas e o menino estão tão crescidos). Tal acontece porque o masculino é o género não marcado do português, considerado neutro quando não se pretende especificar nenhum género. Esta opção vem sendo progressivamente menos usada, como consequência de preocupações sociais de igualdade de género, de que a língua é um reflexo. Sendo assim, a alternativa mais aconselhável seria fazer referência aos dois géneros, como por exemplo Caro(a) colaborador(a), Caros colaboradores e colaboradoras ou ainda Caras colaboradoras e caros colaboradores.


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