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arquivado

arquivista | n. 2 g.

Pessoa encarregada de um arquivo....


arquivologia | n. f.

Tratado dos processos de organizar arquivos....


ubicação | n. f.

Acto de ocupar um lugar; qualidade ou condição de estar num local (ex.: pode escolher a ubicação do ficheiro; a igreja foi transladada pedra a pedra até à sua ubicação actual)....


tombo | n. m.

Inventário autêntico dos bens de raiz com as suas demarcações e confrontações....


cartório | n. m.

Arquivo em que se guardam livros de registos e documentos importantes....


Ligação que consiste num ícone ou numa sequência de texto que, quando activados, permitem o acesso a informação electrónica noutra localização (documento, ficheiro, página da Internet, etc.)....


hipertexto | n. m.

Sequência de texto que permite a remissão para outra localização (documento, ficheiro, página da Internet, etc.)....


versão | n. f.

Acto ou efeito de voltar em sentido oposto....


dossiê | n. m.

Conjunto de documentos com informação referente a determinado assunto ou pessoa....


clipagem | n. f.

Serviço ou actividade que consiste em seleccionar, arquivar e organizar material jornalístico publicado sobre determinado assunto, pessoa ou entidade....


clipping | n. m.

Serviço ou actividade que consiste em seleccionar, arquivar e organizar material jornalístico publicado sobre determinado assunto, pessoa ou entidade....


MP3 | n. m.

Formato de compressão de áudio, que permite ficheiros de pequena dimensão, mas com preservação da qualidade do som....


Documento que permite a remissão para outras localizações (documento, ficheiro, página da Internet, etc.)....


aquivo | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente à Acaia, região da Grécia....


arquivador | adj. n. m. | adj. | n. m.

Que serve para arquivar (ex.: pasta arquivadora)....


arquivo | n. m.

Lugar ou edifício onde se guardam documentos....


extensão | n. f.

Acto ou efeito de estender....



Dúvidas linguísticas



Antes do acordo ortográfico escrevia desta forma a data no quadro para os meus alunos: "Terça-feira, 30 de Novembro de 2010". Depois do acordo, devo escrever a data desta forma (?): "terça-feira, 30 de novembro de 2010".
Com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, deixa de haver obrigatoriedade também em Portugal de maiusculizar os nomes dos meses e das estações do ano, como já acontecia na norma brasileira.

Também não é obrigatório o uso de maiúsculas nos dias da semana, o que já era uso generalizado em Portugal, conforme o disposto na base XXXIX do Acordo Ortográfico de 1945.

No entanto, não se altera a utilização tradicional das maiúsculas em início de frase ou de quaisquer outras sequências escritas (onde é frequente a oscilação com o uso de minúsculas), como divisões ou campos de textos escritos (títulos de capítulos, secções, assunto, data, referência, etc.) ou versos, sendo por isso justificável a maiúscula no início de uma data como Terça-feira, 30 de novembro de 2010.




Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.


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