PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

aprimorarem

brunido | adj.

Que se bruniu, que foi lustrado....


esmeril | n. m.

Pedra muito dura que contém corindo e magnetite e que, reduzida a pó, é usada como abrasivo para polir metais, pedras preciosas ou cristais e para despolir o vidro....


acrisolar | v. tr.

Tornar puro no crisol....


afeiçoar | v. tr. | v. tr. e pron.

Dar feição a....


aperfeiçoar | v. tr. e pron.

Tornar ou ficar perfeito ou mais perfeito....


burilar | v. tr.

Abrir sulcos com buril....


depurar | v. tr. e pron.

Remover impurezas, sujidade ou imperfeições; tornar(-se) puro....


esmerilhar | v. tr. | v. pron.

Polir com esmeril....


rebuscar | v. tr.

Procurar ou buscar novamente....


recamar | v. tr.

Bordar a relevo (ex.: recamar com fio de ouro)....


requintar | v. tr. | v. intr. e pron.

Aprimorar, dar requinte a....


afinar | v. tr., intr. e pron. | v. tr. | v. tr. e pron. | v. tr. e intr.

Tornar ou tornar-se fino ou mais fino....



Dúvidas linguísticas



Quando posso utilizar o apóstrofo na língua portuguesa? Posso utilizá-lo como na língua italiana?
O uso do apóstrofo está definido nos textos legais que regulam a ortografia portuguesa, nomeadamente nas bases XXXIII a XXXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 ou na Base XVIII do Acordo Ortográfico de 1990. Refira-se que o novo acordo ortográfico não altera nada no uso do apóstrofo.

Segundo esses textos legais, o apóstrofo usa-se nos seguintes casos:
a) numa contracção em que um elemento pertence a um conjunto vocabular distinto (ex.: n'Os Lusíadas) ou em que se quer dar destaque com maiúscula a um elemento (ex.: acredito n'Ele);
b) na ligação das palavras santo ou santa (ex.: Sant'Ana) a alguns antropónimos e na ligação de alguns antropónimos (ex.: Nun'Álvares);
c) na elisão da vogal -e da preposição de em algumas palavras compostas, na maioria das vezes com a palavra água (ex.: copo-d'água, lobo-d'alsácia, mãe-d'água, pau-d'arco, queda-d'água, vinha-d'alhos).




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.


Ver todas