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aprende

| adv. | interj.

Usa-se para indicar uma longa sequência ou enumeração (ex.: é uma arte que lhe foi ensinada pelo pai, que por sua vez aprendeu do pai dele e por aí fora)....


De forma prática (ex.: aprendemos praticamente)....


eumático | adj.

Relativo a eumatia ou a facilidade de aprender....


versátil | adj. 2 g.

Que tem várias qualidades ou utilidades ou que pode fazer ou aprender várias coisas....


bê-á-bá | n. m.

Livro que contém os primeiros exercícios para aprender a ler....


martelão | n. m.

Pessoa que só aprende à custa de muito repetir, decorando....


paleógrafo | n. m.

Livro manuscrito para aprender a ler....


psitacismo | n. m.

Estudo em que se aprende de cor....


repente | n. m.

Dito, canto ou versos improvisados (ex.: aprendeu a cantar repentes com o avô)....


sincretismo | n. m.

Sistema filosófico ou religioso que combina princípios de diversas doutrinas....


discência | n. f.

Estado de quem aprende ou de quem é discente ou aprendente....


Acto de aprender por si, sem recurso a professores....


Forma de aprender por si mesmo (ex.: promoção da capacidade de auto-aprendizagem e do espírito crítico)....


heutagogia | n. f.

Conjunto de métodos para aprender por si, sem recurso a professores....


arte | n. f.

Ofício (ex.: queria aprender olaria e outras artes)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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