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apalpa-o

intangível | adj. 2 g.

Que não pode ser tocado ou apalpado (ex.: bens intangíveis)....


tangível | adj. 2 g.

Que pode ser tocado ou apalpado....


tocado | adj.

Em que se tocou....


apalpo | n. m.

Apalpadela....


sarro | n. m.

Fezes ou sedimento que um líquido deixa no fundo da vasilha....


apalpador | adj. n. m.

Que ou aquele que apalpa....


tentáculo | n. m.

Apêndice móvel não articulado que serve de órgão do tacto a muitos animais....


terreno | adj. | n. m.

Relativo ao planeta Terra....


bolinar | v. intr. | v. tr.

Navegar a ganhar barlavento....


palpitar | v. intr. | v. tr. | v. tr. e intr.

Sentir ou ter palpitações ou frémitos (ex.: com o cansaço, as veias do pescoço palpitavam)....


patolar | v. tr.

Agarrar alguém pela gola da camisa ou do casaco, geralmente para agredir ou intimidar....


tentear | v. tr.

Sondar com tenta....


tentar | v. tr. | v. pron.

Fazer esforço ou tratar de conseguir atingir um objectivo....


tocar | v. tr. e intr. | v. intr. | v. pron.

Pôr a mão ou o dedo em....




Dúvidas linguísticas



Gostaria que me informassem se a palavra sedeado existe. Esta palavra é normalmente utilizada de forma generalizada, com o seguinte significado: "com sede em". Uma vez que não consigo encontrar esta palavra em nenhum dicionário ou prontuário, gostaria apenas de saber se ela existe na língua portuguesa.
A forma correcta da palavra que procura com o significado "que tem sede em" é sediado e não sedeado. Esta existe, mas tem um outro significado, como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa na entrada sedear.

Ambas as formas (sediar e sedear) se encontram registadas em vários dicionários de língua portuguesa.




Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).


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