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antiquarás

afonsino | adj.

Que diz respeito à primeira dinastia dos reis portugueses. (Também se diz das Ordenações publicadas por D. Afonso V.)...


antiquado | adj.

Que está fora de uso por antigo....


obsoleto | adj.

Caído em desuso; que já não se usa....


rançoso | adj.

Que tem ranço ou sabe a ranço (ex.: manteiga rançosa, óleo rançoso)....


démodé | adj.

Que está fora de moda....


Que se ultrapassou; que ficou para trás (ex.: o veículo ultrapassado circulava com as luzes apagadas)....


fiúsa | adj. 2 g.

Que está fora de moda (ex.: chapéu fiúsa)....


jarretice | n. f.

Acto ou dito próprio de jarreta ou de pessoa considerada ridícula ou antiquada....


ranço | n. m. | adj.

Sabor e cheiro acre que adquirem os alimentos gordurentos alterados ou em decomposição....


antigo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Que existiu outrora....


fossilismo | n. m.

Aferro às coisas e costumes antiquados....


arcaísmo | n. m.

Palavra ou locução arcaica....


velharia | n. f.

Tudo aquilo que é próprio de pessoa velha....


jarreta | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem se veste mal ou de forma considerada ridícula ou antiquada....


moderno | adj. | n. m. | n. m. pl.

Dos nossos dias; do tempo presente....


novo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Feito recentemente ou que existe há pouco tempo....


antiquar | v. tr. e pron.

Tornar(-se) antiquado....



Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.


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