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ante-rosto

corado | adj.

Que tem boas cores no rosto; afogueado; tostado....


infenso | adj.

Que se opõe a (ex.: normas infensas ao regulamento vigente)....


personado | adj.

Que tem aspecto semelhante ao de um rosto ou focinho....


porcino | adj.

Relativo ou próprio do porco (ex.: rações porcinas)....


risonho | adj.

Que sorri, que tem o riso estampado no rosto, que tem ar de riso....


ridente | adj. 2 g.

Que ri (ex.: rosto ridente)....


rostral | adj. 2 g.

Diz-se da antena inserida no rostro de alguns animais....


venusto | adj.

Que tem grande beleza (ex.: rosto venusto; versos venustos)....


Relativo ao zigoma ou a cada um dos dois ossos das maçãs do rosto....


De maneira apressada, confusa e desordenada; de modo atabalhoado (ex.: passava atabalhoadamente o lenço pelo rosto; respondeu atabalhoadamente)....


temporo- | elem. de comp.

Exprime a noção de têmpora ou temporal (ex.: temporauricular; temporomandibular)....


Relativo a ou próprio de esqueleto (ex.: análise esquelética)....


hediondo | adj.

Que causa repulsa ou é considerado muito feio (ex.: criatura hedionda; rosto hediondo)....


arrebique | n. m.

Ingrediente para pintar o rosto....


banhado | adj. | n. m.

Que tomou banho; que se banhou....


base | n. f. | adj. 2 g. 2 núm.

Superfície inferior de um corpo, que geralmente serve de apoio....




Dúvidas linguísticas



Os nomes próprios têm plural: ex. A Maria, as Marias?
Os nomes próprios de pessoa, ou antropónimos, também podem ser flexionados no plural, designando várias pessoas com o mesmo prenome (No ginásio há duas Marias e quatro Antónios) ou aspectos diferentes de uma mesma pessoa/personalidade (Não sei qual dos Joões prefiro: o João aventureiro que começou a empresa do zero, e que vestia calças de ganga, ou o João empresário de sucesso, que só veste roupa de marca).
Os nomes próprios usados como sobrenome podem igualmente ser flexionados no plural. Neste caso, convergem duas práticas: a mais antiga, atestada no romance Os Maias de Eça de Queirós, pluraliza artigo e nome próprio (A casa dos Silvas foi vendida) e a mais actual pluraliza apenas o artigo (Convidei os Silva para jantar).




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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