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agasalhará

conchego | n. m.

Acto ou efeito de conchegar ou de se conchegar....


xaile | n. m.

Espécie de manto ou cobertura usado como ornato ou como agasalho....


xale | n. m.

Espécie de manto ou cobertura usado como ornato ou como agasalho....


branqueta | n. f.

Tecido entre o timpanilho e o tímpano do prelo....


muxara | n. f.

Asilo; agasalho....


capacho | n. m.

Artefacto rectangular ou redondo, de esparto, borracha, arame, etc., para limpar a sola do calçado....


lena | n. f.

Vestuário que os flâmines usavam sobre a toga....


pantufa | n. f.

Chinelo ou sapato muito confortável, geralmente para agasalhar os pés....


pantufo | n. m.

Chinelo ou sapato raso para agasalhar os pés....


tapa-boca | n. m.

Bofetada na boca, para fazer calar....


tecto | n. m.

Superfície lisa, abobadada ou lavrada que forma a parte superior de uma habitação....


agasalho | n. m.

Acolhimento (feito a quem nos procura); hospedagem....


agasalhador | adj. n. m.

Que ou o que agasalha; que dá alento, animador....


aconchego | n. m.

Acto ou efeito de aconchegar ou de se aconchegar....


gris | adj. 2 g. | n. m. | n. f.

Cinzento, tirante a azul....


palhaço | n. m. | n. m. pl.

Actor cómico ou profissional que tem intenção de divertir o público, em especial no circo....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a pronúncia correta do plural de rolo (rolos).
A palavra rolos, plural de rolo, pronuncia-se com o o fechado, /ô/, na primeira sílaba, da mesma maneira que bolos, plural de bolo. Nestes casos não se verifica diferença vocálica entre o singular e o plural, ao contrário do que acontece em casos apresentados na resposta plural com alteração de timbre da vogal tónica.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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