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afectivo

Que é relativo simultaneamente a questões sociais e afectivas (ex.: desenvolvimento socioafectivo)....


Relativo a factores psicológicos ligados aos afectos (ex.: desenvolvimento psicoafectivo, organização psicoafectiva)....


-inho | suf.

Indica valor afectivo (ex.: adeusinho; pestinha)....


distância | n. f.

Posição de pouco ou menor envolvimento emocional ou afectivo....


empatia | n. f.

Forma de identificação intelectual ou afectiva de um sujeito com uma pessoa, uma ideia ou uma coisa (ex.: a empatia entre os voluntários e a população local era evidente; assistimos à perfeita empatia entre piano e violino)....


ménage | n. m. ou f.

Casa, domicílio....


proximidade | n. f. | n. f. pl.

Qualidade ou condição do que está próximo....


ruptura | n. f.

Acto ou efeito de romper....


Posição de pouco ou menor envolvimento emocional ou afectivo....


amizade | n. f.

Relacionamento afectivo e sexual sem compromisso assumido com o parceiro....


rotura | n. f.

Acto ou efeito de romper (ex.: a rotura de uma conduta provocou uma inundação)....


mente | n. f.

Parte do ser humano que lhe permite a actividade reflexiva, cognitiva e afectiva....


inibição | n. f.

Suspensão temporária ou definitiva de actividade de um órgão, de um tecido ou de certos actos ou condutas, devido, a maior parte das vezes, a um interdito afectivo....


possessivo | adj. | adj. n. m. | n. m.

Que tem um sentimento exagerado de posse, do ponto de vista afectivo....


-zinho | suf.

Indica valor afectivo (ex.: tiozinho)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho, há algum tempo, uma "discussão" com uma amiga relativamente à palavra "espilro". Eu digo que esta palavra existe há muito, muito tempo, ao passo que a minha amiga diz que só passou a existir segundo o novo acordo ortográfico. Podem ajudar a esclarecer-nos?
Não encontrámos uma datação para a palavra espilro, mas esta palavra (e o verbo de que deriva regressivamente, espilrar), provém de uma epêntese em espirro (espirro > espilro) e não terá com certeza surgido como consequência do novo Acordo Ortográfico. Rebelo Gonçalves, no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) regista espilrar e espilro, afirmando que se trata de um registo popular. Idêntica informação é fornecida pelo Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.

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