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administrareis

paraestatal | adj. 2 g.

Diz-se das instituições autárquicas, mas sujeitas a uma fiscalização do Estado ou que é propriedade do Estado embora se reja por administração própria....


parenteral | adj. 2 g.

Cujo modo de administração é feito por qualquer via que não seja a oral ou intestinal (ex.: administração parenteral por injecção; nutrição parenteral)....


Que se localiza sob a pele ou sob a cútis (ex.: depósitos subcutâneos de gordura)....


Cuja administração é feita por qualquer via que não seja a oral ou intestinal (ex.: alimentação parentérica; administração parentérica por injecção)....


orodispersível | adj. 2 g.

Que se desfaz na boca e pode ser deglutido sem administração de um líquido (ex.: comprimidos orodispersíveis)....


aziendal | adj. 2 g.

Relativo a azienda ou ao conjunto de bens e direitos que constituem o património de alguém que os pode administrar e dispor deles (ex.: economia aziendal; património aziendal)....


chancelaria | n. f.

Repartição em que se põe chancela nos documentos que dela precisam....


comunalismo | n. m.

Doutrina ou sistema que defende privilégios comunais ou municipais....


conselho | n. m.

Parecer que se emite para que outrem o observe....


cónego | n. m.

Clérigo que pertence a um cabido....


direcção | n. f.

Acto ou efeito de dirigir ou de se dirigir....


director | adj. | n. m.

Que dirige, regula ou administra....


diuretina | n. f.

Diurético que se administra para combater a hidropisia. (É um salicilato de teobromina e soda.)...


exercitor | n. m.

Aquele que administra um navio, a sua carga, as operações mercantes possíveis em viagem, etc....


mecanismo | n. m.

Combinação de órgãos ou de peças dispostas de forma a obter-se um determinado resultado....



Dúvidas linguísticas



No vosso conversor para a nova ortografia, e em muitas respostas a dúvidas, utilizam a expressão "português europeu", por oposição a português do Brasil ou português brasileiro. Tenho visto noutros sítios a expressão português luso-africano. Não será mais correcta?
Como qualquer língua viva, o português não é alheio à variação linguística e contém diferentes variantes e variedades, nomeadamente a nível geográfico, social e temporal. O português falado em Portugal continental e nos arquipélagos da Madeira e dos Açores é designado por variedade europeia ou português europeu (ou ainda português de Portugal) e abrange inúmeros dialectos (divididos ou agrupados segundo características comuns). Esta designação de português europeu é frequentemente contraposta à de português do Brasil (ou português brasileiro ou americano), por serem as variedades do português mais estudadas e alvo de descrição linguística. Alguns dialectos do português de Angola e do português de Moçambique dispõem já de descrições e estudos, mas ainda sem muita divulgação fora do âmbito académico.

A designação de português luso-africano é, do ponto de vista linguístico, incorrecta, uma vez que as características do português de Portugal, como sistema linguístico, são diferentes das características do português falado em cada um dos países africanos de língua oficial portuguesa (nomeadamente do português de Angola, do português de Cabo Verde, do português da Guiné-Bissau, do português de Moçambique ou do português de São Tomé e Príncipe) ou de outros países (como Timor-Leste) ou territórios onde se fale o português. O único ponto em que poderá haver uma designação que indique uma aproximação luso-africana é exclusivamente em termos de norma ortográfica. Ainda assim, as práticas ortográficas divergem amiúde, principalmente no uso do apóstrofo em contextos não previstos no texto do Acordo Ortográfico de 1990 e das letras k, w e y em nomes comuns e não exclusivamente em nomes próprios ou derivados de nomes próprios estrangeiros. No que diz respeito ao léxico, à fonética ou à sintaxe, trata-se de variedades e normas com traços característicos que as distinguem.

Como as ferramentas linguísticas da gama FLiP não se limitam ao campo estrito da ortografia, mas ao processamento do português como língua natural, a Priberam não adopta o adjectivo luso-africano para qualificar português, variedade, norma ou palavra afim. Esta foi também, aparentemente, a opção da redacção do Acordo Ortográfico de 1990, onde é usada, na "Nota Explicativa", ponto 5.1, a expressão "português europeu" ("Tendo em conta as diferenças de pronúncia entre o português europeu e o do Brasil, era natural que surgissem divergências de acentuação gráfica entre as duas realizações da língua.").




Existe a palavra ressuspender? Se não, qual seria a palavra mais representativa?
Apesar de não se encontrar registado em nenhum dos dicionários por nós consultados, o verbo ressuspender segue as regras de boa formação do português, pela aposição do prefixo re-, que indica repetição, ao verbo suspender, com duplicação da consoante s, para que se mantenha o som [s] (caso contrário, teria de ser pronunciada [z]). Se não quiser utilizar este verbo, poderá optar por uma expressão que indique a mesma noção de repetição (ex.: suspender novamente).

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