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Zés

zezinho | n. m.

O mesmo que josezinho....


josezinho | n. m.

Capote de cabeção sem mangas e com pouca roda (ex.: josezinho de castorina)....


subdeserto | n. m.

Região árida que se aproxima das características do deserto, mas que apresenta mais vegetação....


verdizela | n. f. | n. m.

Vara flexível ou pau com que se arma a boiz ou outra armadilha para pássaros....


querosene | n. m.

Produto líquido obtido do petróleo, empregado na iluminação....


| n. m.

Nome da letra Z ou z....


| n. m.

Indivíduo que se considera insignificante ou sem poder económico....


diserto | adj.

Que tem palavra fácil e elegante....


deserto | adj. | n. m.

Ermo, despovoado, solitário....


zé-cuecas | n. m. 2 núm.

Indivíduo inútil ou sem importância....


zé-ninguém | n. m.

Indivíduo que se considera insignificante ou sem poder económico....


zé-povo | n. m.

Classe inferior da sociedade....


zé-quitólis | n. m. 2 núm.

Homem inútil ou de pouca importância....


Pessoa que se considera ter pouca importância....




Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Qual a forma correta para o plural: a) Durante os fins de semana... b) Durante os finais de semana...?
Fins de semana é o plural da locução fim de semana (os dicionários portugueses registam a forma hifenizada fim-de-semana e os brasileiros dão preferência à locução) e finais de semana é a forma plural da locução final de semana, pelo que ambos estão correctos.

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