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Rugirá

rugido | n. m.

Grito do leão....


bramido | n. m.

Rugido de fera....


berro | n. m.

Grito ou voz do boi e de outros animais....


rugidor | adj. n. m.

Que ou aquele que ruge....


rugiente | adj. 2 g.

Que ruge (ex.: animal rugiente; multidão rugiente)....


ruído | n. m.

Som produzido pela queda ou choque de um corpo....


blush | n. m.

Cosmético destinado a dar cor às maçãs do rosto....


ruge | n. m.

Cosmético, geralmente avermelhado, destinado a dar cor às maçãs do rosto....


rouge | n. m.

Cosmético, geralmente avermelhado, destinado a dar cor às maçãs do rosto....


bradar | v. tr. | v. intr.

Dizer ou reclamar com brados....


bramir | v. intr.

Emitir, um animal como o leão ou o urso, a sua voz característica....


bramar | v. intr.

Estar na brama....


mugir | v. intr.

Emitir, um animal como a vaca ou o búfalo, a sua voz característica; dar mugidos....


referver | v. tr. | v. intr.

Fazer ferver novamente....


roncar | v. intr. | v. tr.

Grunhir....


rouquejar | v. intr. | v. tr.

Emitir sons roucos....


rugir | v. intr. | v. tr. e intr. | v. tr. | n. m.

Emitir, um animal como o leão ou o urso, a sua voz característica....


rugitar | v. intr.

Fazer ruído; rugir....


urrar | v. intr. | v. tr.

Dar urros....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).


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