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Pião

baraça | n. f.

Cordão com que se lança o pião....


caiorro | n. m.

Pião sem cabeça....


chasca | n. f.

Pião pequeno....


molha | n. f.

Cuspidela para determinar certo ponto no jogo do pião....


soco | n. m. | interj.

Mossa que o pião faz no outro que lhe serve de alvo....


zarão | n. m.

Pião grande....


zarasca | n. f.

Pião pequeno, pião reles....


carniça | n. f.

Pião que fica exposto aos piões dos jogadores....


ferreta | n. f.

Ferrão pequeno ou bico de metal que constitui a parte inferior do pião....


fieira | n. f.

Barbante com que se lança o pião....


finca | n. f.

Jogo em que se lança um pião para o fazer rodar....


gazola | n. f.

Círculo traçado no chão para jogar ao pião....


pião | n. m.

Objecto de madeira, metal ou plástico de forma cónica, com um bico (ferrão), que serve para jogo ou brincadeira....


piasca | n. f.

Pequeno pião que se joga entre os dedos....


carapeta | n. f.

Pequeno pião que se faz girar com os dedos....


cígora | n. f.

Certo jogo de pião....


pião | n. m.

Cada um dos três tipos de partículas mais leves da família dos mesões....


broca | n. f.

Ferroada de um pião noutro ou no chão....



Dúvidas linguísticas



Peço desculpa pelo incómodo, mas já pesquisei em centenas de sítios e não descobri o que pretendo. Vocês sabem qual a palavra para quinhentos equivalente a centésimo para cem?
O numeral correspondente a uma posição 500 (numeral ordinal) ou a uma das 500 partes de um todo (numeral fraccionário) é quingentésimo, como poderá verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.



Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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