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PUA

apuado | adj.

Que tem puas ou bicos....


abrolho | n. m. | n. m. pl.

Maça armada de puas de metal....


arrequife | n. m.

Cada uma das puas do pau com que se limpa o algodão....


puada | n. f.

Picada de pua....


puado | n. m.

Instrumento de cardador, espécie de sedeiro, onde se recarda a lã....


punctura | n. f. | n. f. pl.

Chapas de ferro que têm puas nas extremidades e em que os impressores colocam as folhas....


borda | n. f.

Espécie de clava, armada de puas....


rastrilho | n. m.

Grade de ferro armada de grossas puas que interceptava o passo entre a ponte levadiça e a porta da fortaleza....


roquete | n. m.

Aparelho que põe em movimento a broca ou a pua....


bio | n. m.

Pua de pau com que se prega o fundo dos cortiços e às vezes a sua costura lateral....


clava | n. f.

Arma que consiste num pau curto, periforme, muito nodoso ou armado de puas de ferro....


gonete | n. m.

Instrumento para fazer furos....


poa | n. f.

Género de plantas a que pertence a relva-dos-caminhos....


cateia | n. f.

Espécie de clava, guarnecida de pregos ou puas....


maça | n. f.

Arma constituída por um pau curto, periforme e nodoso ou com puas....


sedeiro | n. m.

Peça, geralmente de madeira com puas de ferro, para assedar o linho....


torno | n. m.

Pua, prego de pau, cavilha....


pena | n. f.

Espinho, pua....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber uma palavra em português que comece com "vl"? Exemplo: Vladimir, mas não pode ser nome próprio.
Nos dicionários e vocabulários de língua portuguesa à nossa disposição, constam poucos nomes comuns iniciados pelo grupo consonântico vl, tais como vladica (título conferido aos bispos na Igreja Ortodoxa), vlamíngia (género de plantas), vlax (género de insectos) e vlemê (árvore nativa de São Tomé). Tal como se pode ver pelo número reduzido de palavras, este não é um grupo consonântico usual na ortografia do português.

A sequência dessas letras também é usada em nomes próprios de origem estrangeira, como Vladimir/Vladimiro ou Vladislau, e nos seus derivados.




Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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