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Cítara

pénula | n. f.

Pena com que no século XIII os jograis tocavam cítara e com que, na Antiguidade, se faziam vibrar outros instrumentos....


sáltria | n. f.

Mulher que tocava cítara....


sitar | n. m.

Instrumento musical de cordas dedilhadas, originário da Índia e da família do alaúde....


rota | n. f.

Instrumento de cordas do género das cítaras em uso na Idade Média....


citara | n. f.

Carapução....


citaredo | n. m.

Aquele que, cantando, se acompanhava de cítara....


citarista | n. 2 g.

Tocador ou tocadora de cítara....


heptacordo | n. m. | adj.

Lira ou cítara de sete cora....


cinira | n. f.

Instrumento de cordas semelhante à lira ou à cítara....


cítara | n. f.

Designação dada a vários instrumentos de cordas derivados da lira, tocados com os dedos ou com palheta, geralmente sem braço e em que as cordas estão sobre toda a caixa de ressonância....


auto-harpa | n. f.

Instrumento musical de cordas, semelhante à cítara, com botões que permitem amortecer cordas seleccionadas....


koto | n. m.

Instrumento musical tradicional japonês, semelhante à cítara, em que 13 cordas de seda estão sobre uma caixa de ressonância comprida e abaulada....


coto | n. m.

Instrumento musical tradicional japonês, semelhante à cítara, em que 13 cordas de seda estão sobre uma caixa de ressonância comprida e abaulada....


mini-harpa | n. f.

Instrumento musical de cordas de formato trapezoidal, semelhante à cítara....


guitarra | n. f.

Instrumento de cordas dedilhadas, com um braço dividido em semitons por filetes de metal (ex.: guitarra acústica; na guitarra eléctrica, os sons são captados por micros e ampliados)....



Dúvidas linguísticas



Tenho verificado a existência, ao longo do país , de repetição de topónimos; por exemplo: Trofa, Gondar, Bustelo. Qual é a etimologia dessas palavras?
Segundo o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, o topónimo Bustelo, muito frequente em Portugal e na Galiza, talvez seja diminutivo de busto ‘campo de pastagem’. Quanto a Gondar, o autor aventa a hipótese de provir de uma hipotética forma gótica (ou goda) Gunthi-harjis ‘exército para combate’. Por fim, o topónimo Trofa é de origem obscura.



É correcta a frase As PME's enfrentam dificuldades? Existe plural de PALOP e de TIC?
A flexão das siglas e dos acrónimos coloca frequentemente dúvidas aos utilizadores da língua, assim como a flexão das abreviaturas e dos símbolos. Neste contexto, é útil esclarecer cada um destes termos, para poder obter uma resposta coerente às dúvidas sobre flexão em número.

Uma sigla é um conjunto formado pelas letras iniciais de várias palavras (ex.: PME = Pequena e Média Empresa), usado como uma única palavra pela soletração das letras que o compõem (ex.: P = [pe], M = [Èmi], E = [È]); como tal, pode também corresponder ao plural de uma ou mais dessas palavras, sem que as iniciais se alterem (ex.: EUA, por exemplo, é uma sigla que corresponde a um plural, Estados Unidos da América, sem que seja necessário uma marca dessa flexão). Por este motivo, não haverá razão lógica para acrescentar um esse (-s) às siglas referidas: deverá escrever-se os CD (os Compact Discs) ou as PME (as Pequenas e Médias Empresas).

Um acrónimo é um conjunto formado pelas letras iniciais de várias palavras (ex.: EPAL), usado como uma única palavra e pronunciado não pela soletração de cada uma das letras, como as siglas, mas de forma contínua, como um nome comum (ex.: EPAL lê-se [È'pal] e não [Èpea'Èli]). Assim, pelo mesmo motivo apontado para as siglas, deverá escrever-se os PALOP (os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa) ou as TIC (as Tecnologias de Informação e Comunicação). Ainda em relação aos acrónimos, deve dizer-se que estes se transformam por vezes em nomes comuns (ex.: sida < Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, cedê < CD < Compact Disc), obedecendo às regras gerais de ortografia e assumindo então as regras gerais de flexão (ex.: A sida em África é diferente das outras sidas?; Comprou vários cedês.).

Uma abreviatura corresponde a uma letra ou a um conjunto de letras que faz parte de uma palavra e a representa na escrita (ex.: Dr. < Doutor), mas que não tem em geral um correspondente fonético (a abreviatura Dr. ler-se-á doutor e não como [dri] ou com soletração das letras [de'ÈRi]), sendo que muitas vezes estas abreviaturas admitem as marcas de flexão, entendendo-se que constituem abreviaturas de palavras diferentes (ex.: Dr.ª, Dr.as).

Um símbolo corresponde a uma letra ou a um conjunto de letras que estabelece, geralmente por convenção, uma relação de correspondência com uma unidade de medida (km = quilómetro(s); V = volt(s); Y = ítrio) ou um conceito (cos = cosseno, SO = sudoeste), não havendo geralmente um correspondente fonético (ex.: V ler-se-á volt), nem marcação de flexão (ex.: corrente de 220V ler-se-á volts), pois trata-se muitas vezes de símbolos estabelecidos internacionalmente ou com um valor bastante difundido, nomeadamente em áreas científicas, e têm de ser únicos e unívocos.

No caso das siglas, acrónimos e abreviaturas, é muito usual o uso das marcas de flexão em alguns casos, nomeadamente com adjunção de -s no final (ex.: PMEs). Tal uso, não sendo proscrito pelas regras de ortografia portuguesa (o acordo ortográfico em vigor é omisso nesse aspecto), carece de motivo lógico, como acima foi defendido e obrigaria, por exemplo, no caso de se considerar que se trata de uma aplicação das regras gerais de flexão, a adaptações ortográficas no caso de siglas ou acrónimos terminados em consoantes (ex.: PALOPes).

O apóstrofo ou a plica antecedendo o -s (ex.: *PME’s) não deverá ser usado, pois não é um mecanismo de flexão da língua portuguesa.


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