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Broas

castelar | adj. 2 g. 2 núm. ou adj. 2 g.

Diz-se de um tipo de broa doce que tem como base a batata-doce (ex.: gosta de comer broas castelar no Natal; comprou meio quilo de broas castelares)....


boroa | n. f.

O mesmo que broa....


morca | n. f.

Lagarta esverdeada que se cria nas couves....


pica-milho | n. m.

Pessoa que gosta muito de broa....


vinco | n. m.

Marca deixada por uma dobra....


centeio | n. m. | adj.

Planta poácea cerealífera....


broeiro | adj. n. m.

Que ou quem gosta de broa ou come muita broa....


esbroar | v. tr. e pron.

O mesmo que esboroar....


sanquitar | v. tr.

Pôr a massa de broa de milho no alguidar e dar-lhe algumas voltas com farinha para a tornar consistente (ex.: saquitar a broa)....


broa | n. f. | n. f. pl.

Pão de milho, geralmente arredondado e de côdea dura....


broinha | n. f.

Espécie de broa doce....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Na frase "Isto não lhe arrefece o ânimo", qual é o sujeito?
A frase que refere é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 126), como exemplo de uma frase em que um pronome demonstrativo (isto) tem função de sujeito. Há vários critérios para identificar o sujeito numa frase, nomeadamente critérios de concordância em número entre o sujeito e o verbo (o pronome isto implica, por exemplo, que o verbo esteja no singular).

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