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vinco

A forma vincopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de vincarvincar] ou [nome masculino].

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vincovinco
( vin·co

vin·co

)


nome masculino

1. Marca deixada por uma dobra.

2. Sulco ou vestígio deixado por uma pancada, pela passagem de uma roda, por um cordão, que se apertou em volta de um corpo, por uma unhada, etc. = VERGÃO

3. Anel de metal que se enfia no focinho dos porcos para não fossarem. = ARGANEL, ARGANÉU

4. Primeira camada, imediata à côdea inferior da broa, quando esta sai do forno mal cozida.

5. [Portugal: Estremadura] [Portugal: Estremadura] Quantidade de azeitona que a moenda leva de cada vez.

etimologiaOrigem etimológica:origem obscura.

vincarvincar
( vin·car

vin·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer vincos ou dobras em. = ENRUGAR

2. Deixar claro ou evidente (ex.: quis vincar bem a sua posição).

etimologiaOrigem etimológica:vinco + -ar.

vincovinco

Auxiliares de tradução

Traduzir "vinco" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).