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Peregrino

A forma Peregrinopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de peregrinarperegrinar], [adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino] ou [adjectivoadjetivo].

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peregrinoperegrino
( pe·re·gri·no

pe·re·gri·no

)


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

1. Que ou o que anda em peregrinação ou vai em viagem a um lugar santo ou de devoção. = PEREGRINANTE

2. Que ou o que faz longas viagens. = VIAJANTE

3. Que ou o que não é nativo. = ESTRANGEIROAUTÓCTONE


adjectivoadjetivo

4. Que é alheio ao assunto ou propósito (ex.: conceitos peregrinos; ideia peregrina). = BIZARRO, ESTRANHO

5. Que é pouco comum, que é poucas vezes visto. = RARO, SINGULARVULGAR

6. Que é muito formoso ou perfeito; que é de grande qualidade. = EXCELENTE, EXCEPCIONAL

etimologiaOrigem etimológica: latim peregrinus, -a, -um, que vem de terras distantes, estrangeiro, exótico, estranho.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:peregrinagem.
peregrinarperegrinar
( pe·re·gri·nar

pe·re·gri·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Ir em romaria a um lugar santo ou de devoção.

2. Viajar por terras distantes.


verbo intransitivo

3. [Figurado] [Figurado] Divagar.

etimologiaOrigem etimológica: latim peregrino, -are.
PeregrinoPeregrino

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Traduzir "Peregrino" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.




Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).