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Camarões

A forma Camarõesé [masculino plural de camarãocamarão].

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camarãocamarão
( ca·ma·rão

ca·ma·rão

)
Imagem

Pequeno crustáceo decápode, macruro, comestível, muito frequente junto à costa marítima portuguesa, rias e embocaduras dos rios.


nome masculino

1. Pequeno crustáceo decápode, macruro, comestível, muito frequente junto à costa marítima portuguesa, rias e embocaduras dos rios.Imagem

2. Gancho geralmente usado no tecto para dependurar lustres, etc.Imagem

3. Tipo de prego.

4. Antigo vaso de louça.

5. [Botânica] [Botânica] Planta (Justicia brandegeeana) subarbustiva perene da família das acantáceas, de folhas ovaladas e flores dispostas em espigas, nativa do México.

6. [Brasil] [Brasil] Bengala de junco muito flexível.

7. [Brasil] [Brasil] [Botânica] [Botânica] Planta arbustiva (Casearia cambessedesii), da família das salicáceas, nativa do Sul do Brasil. = MARMELEIRO-DO-MATO, PAU-CARGA, PAU-CARNE, PAU-DE-CARGA, PAU-DE-CARNE, PAU-DE-VACA

etimologiaOrigem etimológica:latim cammarus, -i, do grego kámmaros, -ou, lagosta.

CamarõesCamarões

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).