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zorras

A forma zorrasé [feminino plural de zorrazorra].

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zorrazorra
|ô| |ô|
( zor·ra

zor·ra

)
Imagem

Termo ferroviárioTermo ferroviário

Equipamento que circula sobre carris, sem tracção própria, destinado sobretudo a transportar material.


nome feminino

1. Carro baixo, com quatro rodas, para transporte de objectos muito pesados.

2. Aparelho sem rodas geralmente feito de um tronco bifurcado, para transporte de grandes pedras ou de outros objectos muito pesados.

3. [Termo ferroviário] [Termo ferroviário] Equipamento que circula sobre carris, sem tracção própria, destinado sobretudo a transportar material.Imagem

4. [Pesca] [Pesca] Pequena rede de arrasto, para a pesca do caranguejo.

5. Raposa velha.

6. [Figurado] [Figurado] Pessoa ou coisa muito vagarosa.

7. [Regionalismo, Depreciativo] [Regionalismo, Depreciativo] Mulher que exerce a prostituição. = MERETRIZ, PROSTITUTA

8. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Barulho, ruído, confusão. = ZONA


pegar de zorra

Resvalar numa descida, apesar de travado (ex.: o carro pegou de zorra).

etimologiaOrigem etimológica:origem duvidosa.

zorraszorras

Auxiliares de tradução

Traduzir "zorras" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Gostaria de saber a etimologia e significado da palavra Fontoura, que, ao que sei, para além de nome é igualmente uma localidade nas Astúrias. E ainda a etimologia de Gouveia, igualmente nome próprio e localidade.
De acordo com o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, da autoria de José Pedro Machado (Lisboa, Livros Horizonte, 2003), o topónimo Fontoura, que dá o nome a localidades nas regiões de Carrazeda de Ansiães, Ílhavo, Lamego, Ponte de Lima, Resende, Valença, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia, Vila Verde e Galiza, terá origem no latim Fonte Aurea, que significa “fonte dourada”.

O topónimo Gouveia, com ocorrência em Portugal e no Brasil, é de origem incerta, mas José Pedro Machado põe a hipótese de estar relacionado com o antropónimo Gaudila.

Os apelidos Fontoura e Gouveia terão origem nos respectivos topónimos.