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unto

A forma untopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de untaruntar] ou [nome masculino].

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untounto
( un·to

un·to

)


nome masculino

1. Gordura que envolve os intestinos do porco. = BANHA

2. Substância gordurosa. = BANHA, GORDURA, ÓLEO, UNTURA

3. Medicamento à base de gordura, próprio para untar. = UNGUENTO, UNTURA

4. [Brasil: Rio de Janeiro, Informal] [Brasil: Rio de Janeiro, Informal] Qualquer quantia de dinheiro. = BAGO, BUFUNFA, CACAU, CARAMINGUÁ, CAROÇO, GRANA, JABACULÊ, JIBUNGO, JIMBO, MASSA


ir aos untos a

Dar pancada em alguém. = BATER, SOVAR

etimologiaOrigem etimológica: latim unctus, -us, óleo, perfume.
untaruntar
( un·tar

un·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Friccionar(-se) ou esfregar(-se) com unto ou qualquer substância oleosa. = ENGORDURAR, BESUNTAR

2. Sujar ou sujar-se com gordura.

3. Dar ou dar-se untura.

etimologiaOrigem etimológica: unto + -ar.
untounto

Auxiliares de tradução

Traduzir "unto" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual a expressão mais correta a utilizar e se possível qual a justificação: Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, desloquei-me para a Rua do Carmo... Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo…
No português de Portugal, se não houver algo que atraia o clítico para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o clítico surge depois do verbo (ex.: Ele ofereceu-me um livro). Há, no entanto, um conjunto de situações em que o clítico é atraído para antes do verbo (próclise). Na frase em questão, a existência de uma conjunção subordinativa completiva (levar ao conhecimento que) seria um dos contextos que atraem o clítico para antes do verbo.

No entanto, a utilização de ênclise (pronome clítico depois do verbo) nesta frase também é possível e não pode ser considerada incorrecta, uma vez que a existência de uma oração adverbial temporal intercalada entre a conjunção que e a forma verbal faz com que se perca a noção da necessidade da próclise. Reescrevendo-se a frase sem nenhuma oração entre a conjunção e o verbo, torna-se bastante mais notória a noção de agramaticalidade conferida pela posição pós-verbal do clítico, em contraponto com a posição pré-verbal, que não seria posta em causa por um falante nativo do português europeu:

a) *Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que desloquei-me para a Rua do Carmo.
b) Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que me desloquei para a Rua do Carmo.

Em conclusão, a posição mais consensual do pronome clítico na frase que refere é a pré-verbal (Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo). No entanto, a posição pós-verbal do clítico não pode ser considerada errada, devido à distância entre a conjunção e a forma verbal com o pronome clítico.




O correto é escrever " Viemos " ou "Vimos" através desta...?
O verbo vir é muito usado na correspondência formal ou institucional para introduzir o assunto, em expressões como "venho por este meio requerer..." ou "venho através desta solicitar...", ou "vimos por este meio requerer..." ou "vimos através desta solicitar...", com um remetente colectivo (por exemplo, um grupo de cidadãos) ou com o uso do plural majestático ou de modéstia. Habitualmente, como se trata de correspondência no presente, é utilizado o presente do indicativo (ex.: vimos) e não o pretérito perfeito (ex.: viemos), a não ser que esteja a ser relatado um facto passado (ex.: no mês passado, viemos solicitar...).