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tombará

Será que queria dizer tombara?

A forma tombaráé [terceira pessoa singular do futuro do indicativo de tombartombar].

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tombar1tombar1
( tom·bar

tom·bar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Deitar abaixo ou fazer cair. = DERRIBAR, DERRUBAR

2. Inclinar sobre um dos lados.

3. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Beber, embriagar.


verbo intransitivo

4. Cair, desprender-se, dar tombo.

5. Cair rolando.

6. [Figurado] [Figurado] Inclinar-se, pender.

7. Declinar, descair, deslizar.

8. Retumbar.


verbo pronominal

9. Cair para o lado ou sobre um lado. = VIRAR-SE, VOLTAR-SE

etimologiaOrigem etimológica:origem onomatopaica.
tombar2tombar2
( tom·bar

tom·bar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Incluir em tombo ou inventário. = ARROLAR, INVENTARIAR, REGISTAR

2. Fazer o tombo ou verificar as demarcações de (ex.: tombar as terras).

3. [Brasil] [Brasil] Transformar em património oficial público ou pôr sob tutela do poder público, por reconhecimento de valor histórico (ex.: é possível tombar bens móveis e imóveis, públicos ou privados).

etimologiaOrigem etimológica:tombo, inventário + -ar.

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Traduzir "tombará" para: Espanhol Francês Inglês

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Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Qual denominação para a "operação" de passar Francisco a Chico, Helena a Lena, Alice a Lili, etc.
As palavras Chico, Lena ou Lili são hipocorísticos (isto é, nomes próprios usados para designar alguém de maneira informal ou carinhosa) em relação a Francisco, Helena e Alice, respectivamente. Estes três hipocorísticos mostram, contudo, fenómenos diferentes de formação de palavras: em Francisco > Chico há uma redução por aférese acompanhada de alteração expressiva da forma reduzida; em Helena > Lena há uma simples redução por aférese; em Alice > Lili há uma redução com aférese e apócope e com o redobro de uma sílaba. A estes mecanismos pode ainda juntar-se o frequente uso de sufixos aumentativos ou diminutivos (ex. Chicão, Leninha).