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tardo-

tardo-tardo- | elem. de comp.
tardotardo | n. m.
tardotardo | adj.
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tardo- tardo-


(latim tardus, -a, -um, lento, vagaroso, indolente, que faz andar com lentidão, que retarda)
elemento de composição

Exprime a noção de tardio, de fase tardia ou de última fase (ex.: tardobarroco, tardomedieval).

Nota: É seguido de hífen quando o segundo elemento começa por vogal, h, r ou s (ex.: tardo-antigo, tardo-helénico, tardo-oitocentista, tardo-românico, tardo-seiscentista).

tar·do tar·do 2


(origem obscura)
nome masculino

1. [Regionalismo]   [Regionalismo]  Entidade sobrenatural que faz travessuras. = DUENDE, TRASGO

2. [Portugal: Minho]   [Portugal: Minho]  Pesadelo.


tar·do tar·do 1


(latim tardus, -a, -um, lento, vagaroso, indolente, que faz andar com lentidão, que retarda)
adjectivo
adjetivo

1. Que se move ou age devagar; que leva muito tempo. = LENTO, MOROSO, VAGAROSOLESTO, RÁPIDO

2. Que não gosta de trabalhar. = INDOLENTE, MANDRIÃO, PREGUIÇOSODILIGENTE

3. Que acontece depois do tempo previsto, esperado ou considerado certo (ex.: entrega tarda). = EXTEMPORÂNEO, TARDIO

4. Que tem funções intelectuais limitadas; que tem dificuldades em compreender. = LENTO

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Auxiliares de tradução

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Parecidas

Dúvidas linguísticas


Qual a frase que está correcta: Milhares de pessoas saíram à rua para festejar o S. João ou Milhares de pessoas saíram à rua para festejarem o S. João?
Na frase Milhares de pessoas saíram à rua para festejar/festejarem o S. João há duas orações, uma subordinante (Milhares de pessoas saíram à rua) e outra subordinada adverbial final infinitiva (para festejar/festejarem o S. João).

A dúvida coloca-se no uso do infinitivo impessoal (festejar) ou do infinitivo pessoal ou flexionado (festejarem) na oração subordinada infinitiva. Quando na oração subordinada infinitiva há um sujeito diferente do sujeito da oração principal, é utilizado o infinitivo pessoal ou flexionado (ex.: eu saí à rua para [tu] poderes estudar). Quando, porém, o sujeito é o mesmo na oração subordinante e na subordinada, como no caso da frase em apreço, a utilização do infinitivo oscila muitas vezes entre o pessoal e o impessoal. Não há motivo para considerar incorrecta nenhuma das duas opções quando o sujeito da oração subordinada não está explícito (ex.: saímos de casa para poder estudar; saímos de casa para podermos estudar). No entanto, quando o sujeito da oração subordinada está explícito, apesar de ter o mesmo referente da oração subordinante, terá de haver concordância sujeito-verbo (ex.: saímos de casa para podermos estudar; *saímos de casa para nós poder estudar; o asterisco indica agramaticalidade).

As gramáticas não são em geral muito claras na descrição ou explicitação destes contextos (veja-se, por exemplo, a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al., 5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003, pp. 715-718 e 725 ou a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA, 14.ª ed., Edições Sá da Costa, Lisboa, 1998, pp. 601-604 e 609), pelo que dúvidas como estas são muito frequentes e recorrentes nos utilizadores da língua e as respostas raramente podem ser peremptórias. Podemos, no entanto, afirmar que ambas as frases mencionadas estão correctas (Milhares de pessoas saíram à rua para festejar o S. João; Milhares de pessoas saíram à rua para festejarem o S. João).




Vivo nos Açores, e na escola aprendi a escrever a palavra açoreano, mas na televisão dizem que é açoriano. Quem tem razão?
De acordo com o ponto 3 da base IX do Acordo Ortográfico de 1945, a que poderá aceder seguindo a hiperligação, o adjectivo referente ao arquipélago dos Açores escreve-se com i, pois grafam-se com i, antes da sílaba tónica, os adjectivos e substantivos derivados com os sufixos -ense e -ano, aos quais se apõe um i para formar as terminações -iense e -iano. Nesta regra incluem-se palavras como açoriano, acriano, cabo-verdiano, camoniano ou torriense.

O Acordo Ortográfico de 1990 [ver Base V, 2.º, alínea c)] não alterou nada relativamente a este ponto para o português europeu. Esta indicação de escrever com i e não com e os derivados em que entram os sufixos -iano e -iense não estava prevista no Formulário Ortográfico de 1943, que regulava a ortografia brasileira, pelo que o português do Brasil, depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, deverá sofrer esta pequena alteração.

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Palavra do dia

u·ni·cór·ni·o u·ni·cór·ni·o


(unicorne + -io)
nome masculino

1. [Mitologia]   [Mitologia]  Animal fantástico semelhante ao cavalo, com um chifre comprido e geralmente espiralado na testa. = LICORNE

2. [Zoologia]   [Zoologia]  Rinoceronte asiático (Rhinoceros unicornis) dotado de apenas um chifre. = MONOCERONTE, UNICORNE

3. Substância extraída do chifre desse rinoceronte.

4. [Astronomia]   [Astronomia]  Constelação equatorial. (Geralmente com inicial maiúscula.) = LICORNE

5. [Economia]   [Economia]  Empresa recente ou em fase de desenvolvimento, ligada à indústria de software e às novas tecnologias, cuja avaliação é superior a mil milhões de dólares de investimento (ex.: surgiram alguns unicórnios na última década).

Confrontar: unicórneo.
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in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/tardo- [consultado em 29-03-2023]