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tardada

A forma tardadapode ser [feminino singular de tardadotardado], [feminino singular particípio passado de tardartardar] ou [nome feminino].

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tardadatardada
( tar·da·da

tar·da·da

)


nome feminino

1. [Popular] [Popular] Tardança.

2. Demora, delonga.

tardartardar
( tar·dar

tar·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer acontecer mais tarde ou num tempo posterior. = ADIAR, ATRASAR, DEMORAR, DIFERIR, PROCRASTINAR, RETARDARANTECIPAR


verbo intransitivo

2. Chegar mais tarde do que o previsto. = ATRASAR-SE, DEMORAR-SE

3. Vir tarde.

4. Não ter pressa; proceder lentamente. = DEMORAR-SE


nome masculino

5. Demora.

6. [Antigo] [Antigo] [Vestuário] [Vestuário] Vestido de mulher.


o mais tardar

Sem exceder determinado tempo ou prazo; no prazo máximo de (ex.: faço isso o mais tardar amanhã).

sem mais tardar

Imediatamente.

etimologiaOrigem etimológica:latim tardo, -are.

tardadotardado
( tar·da·do

tar·da·do

)


adjectivoadjetivo

Que se tardou.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de tardar.

tardadatardada

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.