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suspensão

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suspensãosuspensão
( sus·pen·são

sus·pen·são

)
Imagem

Estado de algo que está suspenso.


nome feminino

1. Acto ou efeito de suspender.

2. Estado de algo que está suspenso.Imagem

3. Enleio, êxtase.

4. Incerteza, dúvida.

5. Hesitação; pausa.

6. Vaso ou objecto de adorno que se dependura do tecto ou da verga da porta ou da janela.

7. Medida disciplinar que consiste na interdição do exercício de funções ou da frequência de determinado espaço.

8. [Gramática] [Gramática] Sentido interrompido ou incompleto.

9. [Química] [Química] Estado das partes sólidas que flutuam sobre um líquido sem nele se dissolverem.

10. [Mecânica] [Mecânica] Conjunto das peças que servem para atenuar as oscilações ou as vibrações e suportar o peso, num veículo automóvel.

11. [Música] [Música] Sustentação (de uma nota ou de uma pausa).

12. [Música] [Música] Sinal de pausa.

13. [Física] [Física] Espécie de miragem incompleta.


suspensão de armas

Armistício, tréguas.

suspensão de garantias

Medida que priva temporariamente os cidadãos de certas faculdades e direitos que as leis lhes conferem.

suspensão de pagamentos

Interrupção de pagamento a credores que tem por causa a falta de numerário.

etimologiaOrigem etimológica: latim suspensio, -onis, abóbada, pronúncia errada de uma letra.
suspensãosuspensão

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Dúvidas linguísticas



Antes do acordo ortográfico escrevia desta forma a data no quadro para os meus alunos: "Terça-feira, 30 de Novembro de 2010". Depois do acordo, devo escrever a data desta forma (?): "terça-feira, 30 de novembro de 2010".
Com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, deixa de haver obrigatoriedade também em Portugal de maiusculizar os nomes dos meses e das estações do ano, como já acontecia na norma brasileira.

Também não é obrigatório o uso de maiúsculas nos dias da semana, o que já era uso generalizado em Portugal, conforme o disposto na base XXXIX do Acordo Ortográfico de 1945.

No entanto, não se altera a utilização tradicional das maiúsculas em início de frase ou de quaisquer outras sequências escritas (onde é frequente a oscilação com o uso de minúsculas), como divisões ou campos de textos escritos (títulos de capítulos, secções, assunto, data, referência, etc.) ou versos, sendo por isso justificável a maiúscula no início de uma data como Terça-feira, 30 de novembro de 2010.




Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).