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sub-título

A forma sub-títulopode ser [masculino singular de títulotítulo] ou [nome masculino].

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subtítulosubtítulo
( sub·tí·tu·lo

sub·tí·tu·lo

)


nome masculino

1. Subdivisão de um título numa obra.

2. Título posto por baixo de outro.

títulotítulo
( tí·tu·lo

tí·tu·lo

)


nome masculino

1. Inscrição posta na primeira página de um livro ou no alto de um jornal e que lhes serve de nome ou designação.

2. Inscrição na lombada de um livro encadernado.

3. Designação que no começo de um capítulo ou de uma secção indica o assunto ou matéria que ali se trata.

4. Subdivisão em códigos de leis, decretos extensos, etc.

5. Rótulo ou letreiro que contém a designação pela qual uma obra de arte é conhecida.

6. Denominação honorífica; fidalgo titular.

7. Designação ou qualificação de uma relação social, de uma função, de uma dignidade.

8. Razão, motivo, fundamento.

9. Merecimento, direito, jus.

10. [Jurídico, Jurisprudência] [Jurídico, Jurisprudência] Documento que dá autenticidade a um direito.

11. Documento representativo de certo número de acções ou obrigações de banco, companhia, etc.

12. [Ourivesaria] [Ourivesaria] Proporção entre o metal fino que entra numa liga e o peso total dessa liga. = TOQUE

13. [Química] [Química] Medida da concentração de uma substância numa solução.


a título de

Com o pretexto de, sob a cor de, na qualidade de.

título de uma solução

Peso de matéria dissolvida num determinado volume de dissolvente.

título nominativo

Título em que se menciona o nome do proprietário, por oposição a título ao portador.

etimologiaOrigem etimológica:latim titulus, -i, inscrição, título de um livro, título honorífico, honra.

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Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Por favor, gostaria de saber qual é o plural de verbos unidos por hífen, como por exemplo quero-quero ou vai-vem.
Antes de mais, uma correcção: a forma vai-vem não existe. A forma correcta escreve-se sem hífen e com acento, vaivém (plural: vaivéns), como pode verificar pela hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.

Quanto ao substantivo quero-quero, forma o plural regular quero-queros. Os substantivos compostos por V-V (verbo-verbo) formam o plural como se fossem substantivos simples, acrescentando-se apenas o -s do plural regular (outros exemplos: treme-tremes, ruge-ruges).