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seção

A forma seçãoé[nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
seçãoseção
( se·ção

se·ção

)


nome feminino

[Portugal: Beira] [Portugal: Beira] Frescura ou humidade da terra.

etimologiaOrigem etimológica:origem obscura.

iconeConfrontar: cessão, sessão.
secçãoseção
|sècs| |sè|
( sec·ção

se·ção

)


nome feminino

1. Divisão ou subdivisão composta de coisas da mesma espécie.

2. Cada uma das divisões em que se organiza uma repartição pública, uma empresa ou outra instituição (ex.: secção de contabilidade; secção regional da ordem dos médicos).

3. [Arquitectura] [Arquitetura] [Arquitetura] Corte de um edifício pelo centro num plano com as proporções de altura e profundidade rigorosamente observadas para compreensão da sua disposição interior.

4. [Geometria] [Geometria] Encontro de duas linhas ou de uma linha e uma superfície ou de uma superfície e um sólido.

5. Corte vertical (ex.: viga com secção em L).

6. [História natural] [História natural] Divisão de um género, divisão secundária, subdivisão.

7. [Militar] [Militar] Quarta parte de um esquadrão.

8. [Militar] [Militar] Subdivisão de baterias em número limitado de bocas-de-fogo.

9. [Farmácia] [Farmácia] Operação de cortar substâncias medicinais.


secção de voto

Local onde vota um certo número de eleitores.

etimologiaOrigem etimológica:latim sectio, -onis, corte.

icone Confrontar: cessão, sessão.
Ver também resposta à dúvida: "secção" segundo o novo Acordo Ortográfico.
grafiaGrafia no Brasil:seção.
grafiaGrafia no Brasil:seção.
grafiaGrafia em Portugal:secção.
grafiaGrafia em Portugal:secção.
seçãoseção

Auxiliares de tradução

Traduzir "seção" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).