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recém-fabricado

A forma recém-fabricadopode ser [masculino singular de fabricadofabricado], [masculino singular particípio passado de fabricarfabricar] ou [adjectivoadjetivo].

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recém-fabricadorecém-fabricado
( re·cém·-fa·bri·ca·do

re·cém·-fa·bri·ca·do

)


adjectivoadjetivo

Que se fabricou há pouco tempo (ex.: placas recém-fabricadas; produto recém-fabricado).

etimologiaOrigem etimológica: recém- + fabricado.
vistoFeminino: recém-fabricada. Plural: recém-fabricados.
iconFeminino: recém-fabricada. Plural: recém-fabricados.
fabricarfabricar
( fa·bri·car

fa·bri·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Preparar, fazer (em fábrica).

2. Construir.

3. Edificar.

4. Armar.

5. Cultivar, amanhar.

6. [Figurado] [Figurado] Inventar, forjar.

7. Tramar, urdir.

8. Ser causa de.

9. Conseguir, obter com indústria própria.


verbo intransitivo

10. Ser fabricante.

11. Ter fábrica.

12. Manter uma fábrica.

etimologiaOrigem etimológica: latim fabrico, -are.
fabricadofabricado
( fa·bri·ca·do

fa·bri·ca·do

)


adjectivoadjetivo

Que se fabricou.

etimologiaOrigem etimológica: particípio de fabricar.
recém-fabricadorecém-fabricado


Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.