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recém-fabricado

A forma recém-fabricadopode ser [masculino singular de fabricadofabricado], [masculino singular particípio passado de fabricarfabricar] ou [adjectivoadjetivo].

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recém-fabricadorecém-fabricado
recém-fabricado


adjectivoadjetivo

etimologiaOrigem etimológica:recém- + fabricado.
(A definição desta palavra estará disponível brevemente. Envie comentários ou sugestões para dicionario@priberam.pt)
fabricarfabricar
( fa·bri·car

fa·bri·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Preparar, fazer (em fábrica).

2. Construir.

3. Edificar.

4. Armar.

5. Cultivar, amanhar.

6. [Figurado] [Figurado] Inventar, forjar.

7. Tramar, urdir.

8. Ser causa de.

9. Conseguir, obter com indústria própria.


verbo intransitivo

10. Ser fabricante.

11. Ter fábrica.

12. Manter uma fábrica.

etimologiaOrigem etimológica:latim fabrico, -are.
fabricadofabricado
( fa·bri·ca·do

fa·bri·ca·do

)


adjectivoadjetivo

Que se fabricou.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de fabricar.


Dúvidas linguísticas



Será que me poderiam ajudar a perceber qual é o origem etimológica mais provável da palavra (apelido) Malafaia?
No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, regista-se a hipótese de o apelido Malafaia poder estar relacionado com o topónimo Malafaia (concelho de Arruda dos Vinhos, distrito de Lisboa); este último, por sua vez, é de origem obscura.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.