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rebaterás

Será que queria dizer rebateras?

A forma rebaterásé [segunda pessoa singular do futuro do indicativo de rebaterrebater].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
rebaterrebater
|ê| |ê|
( re·ba·ter

re·ba·ter

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Tornar a bater (ex.: nessa altura rebatíamos os textos à máquina de escrever; rebater o ferro).

2. Impedir ou afastar uma investida ou um ataque (ex.: rebateram as tropas inimigas). = RECHAÇAR, REPELIR

3. Argumentar contra um ponto de vista, uma afirmação ou uma situação (ex.: tenho de rebater essa afirmação). = CONTESTAR, CONTRADIZER, REFUTAR

4. Defender-se ou reprimir um golpe, um ataque ou uma acção. = APARAR, COMEDIR, CONTER, REFREAR, REPRIMIR

5. Conseguir extinguir um estado ou uma acção. = DEBELAR, DESTRUIR

6. Debelar; sufocar.

7. Censurar.

8. Insistir em determinado assunto ou ideia. = REPISAR

9. Deitar ou inclinar algo que se encontra na vertical (ex.: rebater os bancos).

10. Pagar ou receber um título de crédito (ex.: rebater um cheque). = DESCONTAR

11. Pagar ou receber com desconto (ex.: rebater o vale de desconto). = DESCONTAR

12. Virar para cima uma extremidade de algo, com pancadas (ex.: rebater o prego). = ARREBITAR


verbo intransitivo

13. Palpitar, pulsar, bater.

etimologiaOrigem etimológica:re- + bater.

rebaterásrebaterás


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.