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trancamento

ocluso | adj.

Em que há oclusão....


trancamento | n. m.

Acto ou efeito de trancar ou de se trancar....


perna | n. f.

Cada um dos dois membros inferiores ou posteriores do corpo animal....


trança | n. f.

Porção de cabelos ou fios de seda, linho, etc., entrelaçados e formando um conjunto....


trancada | n. f.

Pancada com tranca; paulada....


trançado | adj. | n. m.

Disposto em trança, entrelaçado....


trancaria | n. f.

Grande porção de trancas....


tranco | n. m.

Salto largo das cavalgaduras....


tranca | n. f. | adj. 2 g.

Barra de ferro ou madeira que, colocada transversalmente, serve para segurar as portas pelo lado interior....


palanca | n. f.

Estacaria, geralmente coberta de terra, para fortificação....


tranqueira | n. f.

Abertura na parede para meter os extremos da tranca....


retranca | n. f.

Correia que impede a albarda ou sela de escorregar para diante....


chavear | v. tr.

Fechar com chave (ex.: chavear o quarto)....


fechar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Fazer cessar o estado de aberto....


retrancar | v. tr.

Trancar de novo; trancar muito bem....



Dúvidas linguísticas



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".




Numa frase em que se queira dizer para não continuar ou não voltar a ser escravo/servo de algo ou alguém, está correto "não sirvamos mais o.." ou "não sirvamos mais ao..."? Que opção está correta e porquê?
De acordo com o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou com o Novo Dicionário Aurélio, o verbo servir, nas acepções “trabalhar como servo”, “fazer de criado” ou “prestar serviços ou trabalhar como empregado”, pode ser transitivo indirecto, isto é, selecciona argumentos iniciados por preposição (ex.: deixou de servir àquela família), transitivo directo, isto é, selecciona objectos directos não iniciados por preposição (ex.: serviu a família durante 20 anos) e intransitivo, isto é, admite construções sem complemento nominal (ex.: ele estava ali para servir). Assim sendo, ambas as construções que refere podem ser consideradas correctas.

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