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tractor

caminheira | n. f.

Espécie de locomotiva ou tractor para o transporte por estrada....


xávega | n. f. | adj. 2 g.

Tipo de pesca de arrasto e de cerco em que um barco sai deixando uma rede presa a terra, dando depois uma volta a umas centenas de metros da costa, voltando a um local perto do ponto de partida, para que depois a rede seja puxada por bois ou tractores até à praia e o peixe possa ser recolhido....


buldózer | n. m.

Engenho de terraplenagem essencialmente constituído por um tractor de lagartas, na frente do qual está montada uma fortíssima lâmina de aço que se eleva ou abaixa cavando o terreno. (Emprega-se também para arrotear, abater árvores, nivelamentos, aterros, etc.)...


jerricã | n. m.

Contentor portátil para transporte de líquidos, geralmente com formato de paralelepípedo (ex.: transportava um jerricã de 20 litros de gasolina no tractor)....


atrelado | adj. | n. m.

Plataforma para carga que se atrela ao camião ou ao tractor....


tractocarro | n. m.

Veículo semelhante ao tractor, mas dotado de caixa de carga....


tractorista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem conduz ou trabalha com tractor....


teleférico | n. m. | adj.

Veículo que se desloca por meio de cabos aéreos que servem de carris e de tractores....


mototractor | n. m.

Veículo de duas rodas que possui um motor potente, cujas rodas aderem fortemente ao terreno e que pode servir para arrastar ou acoplar charruas, instrumentos agrícolas ou reboques....


tractor | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que produz tracção (ex.: veículo tractor; máquina tractora; veículo pesado constituído por um tractor e um semi-reboque)....


galera | n. f.

Veículo sem tracção própria, cuja parte da frente assenta no veículo com tracção, geralmente um camião ou um tractor, usado para transporte de carga....


corta-relva | adj. 2 g. 2 núm. n. m.

Diz-se de ou aparelho destinado a cortar a relva (ex.: tractor corta-relva; o motor do corta-relva avariou). [Equivalente no português do Brasil: corta-grama.]...


destroçador | adj. n. m. | n. m.

Máquina para triturar material vegetal ou florestal (ex.: destroçador florestal; destroçador para tractor)....


semi-reboque | n. m.

Veículo sem tracção própria, cuja parte da frente assenta no veículo com tracção, geralmente um camião ou um tractor, usado para transporte de carga....


caterpílar | n. m.

Tractor pesado movido sobre lagartas....




Dúvidas linguísticas



Apesar de ter lido as várias respostas sobre o assunto, ainda me restam duas dúvidas quanto ao hífen: carbo-hidrato ou carboidrato? Uma vez que contra-ataque tem hífen, o correto é escrever contra-indicação em vez de contraindicação?
A aposição prefixal de elementos de composição de palavras começadas por h suscita geralmente dúvidas, devido ao facto de as regras para a manutenção ou elisão do h não serem coerentes nem inequívocas.

Se com alguns elementos de formação o h se mantém (sempre antecedido de hífen, como em anti-higiénico, co-herdeiro ou sobre-humano), com outros, como é o caso de carbo-, a remoção do h é permitida. Sendo assim, e seguindo os critérios da tradição lexicográfica, deverá grafar-se carboidrato e não carbo-hidrato.

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por vogal, h, r ou s (ex.: contra-argumento, contra-indicação, contra-harmónico, contra-reforma, contra-senha).

Com a aplicação do novo Acordo Ortográfico de 1990 (ver base II e base XVI), o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por h ou por a, a mesma vogal em que termina (ex.: contra-harmónico, contra-argumento), aglutinando-se nos restantes casos, havendo duplicação da consoante quando o elemento seguinte começa por r ou s (ex.: contraindicação, contrarreforma, contrassenha).




Gostaria de esclarecimento quanto ao uso do se não e senão.
Para a distinção entre a palavra senão e a locução se não, é necessário analisar os contextos em que as mesmas ocorrem.

A palavra senão pode ter vários usos, consoante a classe gramatical a que pertence. Como preposição, é usada antes de grupos nominais ou frases infinitivas para indicar uma excepção ou uma restrição, geralmente em frases negativas (ex.: não comeu nada senão chocolates; não fazia senão resmungar; não teve alternativa senão refazer o trabalho) ou interrogativas (ex.: que alternativa tenho senão refazer tudo? fazes outra coisa senão dormir?). Como conjunção, a palavra é usada para introduzir uma frase subordinada que indica uma consequência se houver negação do que é dito na oração principal (ex.: estuda, senão terás negativa no teste = não estudas, então tens negativa no teste). Pode ainda ser substantivo, indicando uma “qualidade negativa” (ex.: a casa tem apenas um senão: é muito fria no Inverno).

Os contextos acima (especialmente aquele em que senão é conjunção) são frequentemente confundidos com o uso da palavra se seguida do advérbio não. De entre os valores de se (enunciados na resposta se: conjunção ou pronome), os que mais frequentemente aparecem combinados com o advérbio não são os de conjunção condicional (ex. poderá incorrer em contra-ordenação, se não respeitar o código da estrada; agiu como se não tivesse acontecido nada) e de conjunção integrante (ex.: perguntou se não havia outra solução; verificou se não se esquecera de nada).

A confusão que alguns falantes fazem entre estas construções advém adicionalmente do facto de o uso como conjunção senão poder ocorrer algumas vezes no mesmo contexto do uso da conjunção condicional se. Por exemplo, na frase estuda, senão terás negativa no teste é possível admitir o uso da conjunção se seguida do advérbio não, partindo da hipótese de que se pode tratar de uma oração condicional em que o verbo está omitido (estuda, se não [estudares] terás negativa no teste). O uso da locução se não nos contextos de senão como preposição e como substantivo é incorrecta (ex.: *não comeu nada se não chocolates; *a casa tem apenas um se não) e vice-versa (ex.: *agiu como senão tivesse acontecido nada; *verificou senão se esquecera de nada).

Há outros contextos mais raros em que há ocorrência de se seguido de não, como na inversão da ordem normal do advérbio e do pronome clítico se (ex.: é bom que se não experimente uma tragédia semelhante = que não se experimente).


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