PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

toucares

beatilha | n. f.

Touca branca (de beata que vivia em comunidade)....


caliptra | n. f.

Cápsula de certas plantas, como os musgos....


penteado | adj. | n. m.

Que se penteou....


sobrevirtude | n. f.

Peça de tecido usada na cabeça pelas freiras, geralmente sobre a touca....


trunfa | n. f.

Espécie de turbante....


nastro | n. m.

Tira estreita e longa de tecido, usada como guarnição (ex.: touca debruada com um nastro amarelo)....


touqueiro | n. m.

Indivíduo que faz ou vende toucas....


alento | n. m. | n. m. pl.

Faculdade ou força precisa para respirar....


alfarema | n. f.

Touca ou véu antigo....


enxaravia | n. f.

Toucado antigo de linho ou seda....


tope | n. m.

Choque; embate; encontro de objectos....


touca | n. f.

Cobertura ténue de cabeça, geralmente de mulher ou criança....


toucado | adj. | n. m.

Que traz touca ou toucado....


ureu | n. m.

Representação de uma serpente no toucado ou adorno de cabeça dos antigos reis egípcios ou das representações de deuses e egípcios....


airão | n. m.

Designação comum a diversas espécies de aves de pequeno porte da família dos apodídeos, de plumagem preta ou acastanhada, pés e dedos muito curtos e asas longas e estreitas....



Dúvidas linguísticas



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


Ver todas