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torneirinha

bebedouro | n. m.

Recipiente para dar de beber a animais....


jacobeia | n. f.

Género de asteráceas (compostas), espécie de cardo, também chamado torneirinha ou cardo-morto....


mangueira | n. f.

Tubo feito de um material flexível que se adapta a uma torneira, para a condução de líquidos ou gás....


toneira | n. f.

Aparelho de pesca com um lastro de formato fusiforme, um orifício na extremidade que se prende à linha e uma coroa de anzóis na outra extremidade (ex.: toneira de chumbo; a toneira é usada na pesca da lula)....


chuveiro | n. m.

Chuva repentina e passageira....


torneira | n. f.

Aparelho colocado em tubo de uma canalização e que permite estabelecer ou suspender o escoamento de um líquido ou de um gás....


bureta | n. f.

Tubo cilíndrico graduado, com torneira na extremidade, usado em laboratório para dosear ou dispensar líquidos com precisão....


torno | n. m.

Aparelho para lavrar madeira, metais ou marfim....


muchacho | n. m.

Jovem ou adolescente, geralmente enérgico ou com vigor....


registo | n. m.

Qualquer livro público ou particular onde se inscrevem factos ou actos que se querem conservar arquivados....


manípulo | n. m.

Quantidade de coisas que entram no vão dos dedos polegar e indicador unidos pelas extremidades....


castelo | n. m. | n. m. pl.

Solar senhoril fortificado....


borneiro | adj. | n. m.

Moído com borneira (ex.: farinha borneira; trigo borneiro)....


marco | n. m.

Pedra ou estaca que demarca terrenos ou distâncias....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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