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toaras

toante | adj. 2 g.

Que toa....


À toa, ao acaso (ex.: responder ad ephesios)....


charla | n. f.

Conversa à toa....


rumo | n. m.

Cada um dos intervalos compreendidos entre as 32 divisões da rosa-dos-ventos....


tua | pron. poss.

Usa-se para indicar que algo do género feminino é pertencente ou relativo à pessoa a quem se fala ou escreve, à segunda pessoa do singular (ex.: gosto das tuas sandálias; a escolha foi tua; a minha cadeira é esta, a tua é na fila de trás; a tua é a da esquerda)....


trolaró | n. 2 g. | n. m.

Indivíduo amalucado....


zaina | n. f.

Usado na locução adverbial à zaina, à toa....


acaso | n. m. | adv.

Ocasião imprevista que produz um facto....


reboque | n. m.

Acção de rebocar....


toa | n. f.

Corda estendida de um navio a outro para o rebocar....


toeira | n. f.

Cada uma das duas cordas imediatas aos dois bordões da guitarra....


esmo | n. m.

Cálculo aproximado....


malhão | n. m.

Aumentativo de malha e de malho....


sorte | n. f. | n. f. pl.

Combinação de circunstâncias ou de acontecimentos que influem de um modo inelutável....


garganeiro | adj. n. m.

Que ou o que tem muita fome ou que come muito....


tonto | adj. n. m. | adj.

Que ou quem tem dificuldades no raciocínio ou enfraquecimento das faculdades intelectuais....


balda | n. f. | adj. 2 g. n. 2 g.

Defeito ou falha recorrente....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Como se faz a divisão silábica para translineação da palavra quando?
A palavra quando divide-se em duas sílabas para efeitos de translineação: quan.do. Tal como é referenciado no Acordo Ortográfico de 1945, na base XLVIII, “as combinações gu e qu, em que o u se pronuncia, nunca se separam da vogal ou ditongo imediato” (ex.: á.gua, lon.gín.quo). Na base XX do Acordo Ortográfico de 1990, esta regra mantém-se: "As combinações gu e qu, em que o u se pronuncia, nunca se separam da vogal ou ditongo imediato, do mesmo modo que os digramas gu e qu (ne-||gue, ne-||guei, pe-||que, pe-||quei), em que o u se não pronuncia: á-||gua, ambí-||guo, averi-||gueis; longín-||quos, lo-||quaz, quais-||quer."

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