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teóricos

De modo teórico ou do ponto de vista teórico....


tético | adj.

Relativo a tese, a uma afirmação teórica (ex.: termos téticos)....


baculino | adj.

Relativo a báculo ou bastão....


Relativo a tradutologia ou ao estudo da tradução e dos seus aspectos teóricos, técnicos e metodológicos (ex.: estudos tradutológicos; processo tradutológico)....


miriógono | n. m.

Polígono teórico de dez mil lados....


artinha | n. f.

Conjunto das noções básicas de determinada matéria....


tradutólogo | n. m.

Especialista em tradutologia ou no estudo da tradução e dos seus aspectos teóricos, técnicos e metodológicos....


activismo | n. m.

Atitude moral que insiste mais nas necessidades da vida e da acção que nos princípios teóricos....


teórico | adj. | n. m.

Relativo à teoria....


bibliologia | n. f.

Parte teórica da bibliografia que trata das regras desta ciência e lhe serve de preliminar....


tradutologia | n. f.

Disciplina que estuda a tradução e os seus aspectos teóricos, técnicos e metodológicos....


especulativa | n. f.

Conjunto de conhecimentos especulativos ou teóricos....


especulativo | adj. | n. m.

Que especula ou faz especulação....


teorista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou pessoa que conhece os princípios de uma ciência, mas que a não pratica ou a não sabe praticar....


tese | n. f.

Proposição que alguém expõe, propondo-se discuti-la ou defendê-la....


somente | adv.

Usa-se para destacar um aspecto, circunstância ou elemento entre vários possíveis (ex.: interessa-lhe somente a discussão teórica, não casos particulares)....


princípio | n. m. | n. m. pl.

O primeiro impulso dado a uma coisa....



Dúvidas linguísticas



Na frase "aja como homem e pense como mulher", devo usar aja ou haja de agir? Qual é o correto?
Na frase que menciona, Aja como homem e pense como mulher, o termo correcto é aja, forma verbal (3ª pessoa do singular do imperativo, podendo também ser 1ª ou 3ª pessoa do singular do presente do conjuntivo [subjuntivo, no Português do Brasil]) de agir. É uma forma homófona, i.e., lê-se da mesma maneira mas escreve-se de modo diferente de haja, forma verbal (1ª ou 3ª pessoa do singular do presente do conjuntivo [subjuntivo, no Português do Brasil] e 3ª pessoa do singular do imperativo) de haver. Para as distinguir, talvez seja útil ter presente que pode substituir a forma aja (do verbo agir) por actue – “Aja/actue como um homem e pense como uma mulher” – e a forma haja (do verbo haver) por exista – “Haja/exista paciência!”.



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).


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