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tese

tético | adj.

Relativo a tese, a uma afirmação teórica (ex.: termos téticos)....


arguição | n. f.

Prova oral, geralmente para defesa de uma tese académica....


conclusão | n. f.

Teses que precedem o doutoramento....


Conjunto de teses, afirmações, etc., apresentado como científico, mas que é baseado em equívocos....


tema | n. m.

Assunto, matéria....


órtese | n. f.

Dispositivo ou aparelho aplicado ao corpo e destinado a corrigir, estabilizar ou modificar uma função muscular, esquelética ou neurológica....


logicismo | n. m.

Tese que defende ser a matemática uma parte da lógica....


enunciação | n. f.

Tese, afirmação ou manifestação, oral ou por escrito....


ressunta | n. f.

Repetição dos argumentos na tese....


teima | n. f.

Acto ou estado de quem repete ou mantém uma afirmação, uma acção ou um comportamento, sem desistir ou aceitar recusa....


advogado | n. m.

Pessoa que levanta muitas objecções a uma tese, teoria ou opinião....


secreta | n. f.

Tese defendida só em presença de doutores....


arguente | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem interroga quem está a defender uma tese académica....


defendente | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem defende tese académica, em oposição a arguente....


copião | adj. n. m. | n. m.

Versão quase final de um trabalho escrito (ex.: o prazo para a entrega do copião da tese foi adiado)....


difusionista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem defende o difusionismo (ex.: etnólogo difusionista; tese dos difusionistas)....


tésis | n. f.

Parte acentuada do compasso, que se marca pelo abaixamento da batuta ou da mão....


tese | n. f.

Do ponto de vista hipotético e teórico (ex.: em tese, a previsão está certa, mas na prática as coisas complicam-se)....



Dúvidas linguísticas



Os vocábulos disfrutar e desfrutar existem? Qual a diferença?
Como poderá verificar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a forma correcta é desfrutar e não disfrutar.



Gostaria de esclarecimento quanto ao uso do se não e senão.
Para a distinção entre a palavra senão e a locução se não, é necessário analisar os contextos em que as mesmas ocorrem.

A palavra senão pode ter vários usos, consoante a classe gramatical a que pertence. Como preposição, é usada antes de grupos nominais ou frases infinitivas para indicar uma excepção ou uma restrição, geralmente em frases negativas (ex.: não comeu nada senão chocolates; não fazia senão resmungar; não teve alternativa senão refazer o trabalho) ou interrogativas (ex.: que alternativa tenho senão refazer tudo? fazes outra coisa senão dormir?). Como conjunção, a palavra é usada para introduzir uma frase subordinada que indica uma consequência se houver negação do que é dito na oração principal (ex.: estuda, senão terás negativa no teste = não estudas, então tens negativa no teste). Pode ainda ser substantivo, indicando uma “qualidade negativa” (ex.: a casa tem apenas um senão: é muito fria no Inverno).

Os contextos acima (especialmente aquele em que senão é conjunção) são frequentemente confundidos com o uso da palavra se seguida do advérbio não. De entre os valores de se (enunciados na resposta se: conjunção ou pronome), os que mais frequentemente aparecem combinados com o advérbio não são os de conjunção condicional (ex. poderá incorrer em contra-ordenação, se não respeitar o código da estrada; agiu como se não tivesse acontecido nada) e de conjunção integrante (ex.: perguntou se não havia outra solução; verificou se não se esquecera de nada).

A confusão que alguns falantes fazem entre estas construções advém adicionalmente do facto de o uso como conjunção senão poder ocorrer algumas vezes no mesmo contexto do uso da conjunção condicional se. Por exemplo, na frase estuda, senão terás negativa no teste é possível admitir o uso da conjunção se seguida do advérbio não, partindo da hipótese de que se pode tratar de uma oração condicional em que o verbo está omitido (estuda, se não [estudares] terás negativa no teste). O uso da locução se não nos contextos de senão como preposição e como substantivo é incorrecta (ex.: *não comeu nada se não chocolates; *a casa tem apenas um se não) e vice-versa (ex.: *agiu como senão tivesse acontecido nada; *verificou senão se esquecera de nada).

Há outros contextos mais raros em que há ocorrência de se seguido de não, como na inversão da ordem normal do advérbio e do pronome clítico se (ex.: é bom que se não experimente uma tragédia semelhante = que não se experimente).


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