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teima

A forma teimapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de teimarteimar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de teimarteimar] ou [nome feminino].

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teimateima
( tei·ma

tei·ma

)


nome feminino

1. Acto ou estado de quem repete ou mantém uma afirmação, uma acção ou um comportamento, sem desistir ou aceitar recusa.

2. Qualidade de quem é firme ou constante numa ideia ou na procura de algo. = PERTINÁCIA, TENACIDADE

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: OBSTINAÇÃO, TEIMOSIA

etimologiaOrigem etimológica:latim thema, -atis, tema, assunto, tese, do grego théma, -atos, o que é colocado ou preparado, depósito, situação, posição, proposição, premissa.

teimarteimar
( tei·mar

tei·mar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Repetir ou manter uma afirmação, uma acção ou um comportamento, sem desistir ou aceitar recusa (ex.: ela teima em não cumprir as regras; continuo a teimar que devíamos ter seguido o outro caminho; não vou teimar mais com eles; pare de teimar e aceite que se enganou).

2. Não desistir de algo ou não ceder em relação a algo ou alguém.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: INSISTIR, OBSTINAR-SE

etimologiaOrigem etimológica:teima + -ar.

teimateima

Auxiliares de tradução

Traduzir "teima" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.