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advogado

A forma advogadopode ser [masculino singular particípio passado de advogaradvogar] ou [nome masculino].

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advogadoadvogado
( ad·vo·ga·do

ad·vo·ga·do

)


nome masculino

1. Letrado cuja profissão é a de alegar o direito no foro.

2. [Por extensão] [Por extensão] Defensor.

3. Diz-se do santo que os católicos invocam para se livrarem de determinado mal.


advogado do diabo

[Religião] [Religião]  Indivíduo cuja função é contestar os méritos dos candidatos à beatificação e à canonização, na cúria romana.

[Por extensão] [Por extensão] Pessoa que levanta muitas objecções a uma tese, teoria ou opinião.

Indivíduo que defende uma tese ou opinião contestada por todos, geralmente pelo prazer da argumentação.

etimologiaOrigem etimológica:latim advocatus, -i, o que foi chamado a prestar assistência a um acusado.

advogaradvogar
( ad·vo·gar

ad·vo·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Exercer a advocacia.


verbo transitivo

2. Perorar em favor de.

etimologiaOrigem etimológica:latim advoco, -are, chamar, convocar, tomar como defensor, invocar, recorrer a.

iconeConfrontar: advocar.
advogadoadvogado

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Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Como escrevo auto percepção? Junto, com hífen, ou separado?
A palavra autopercepção escreve-se sem hífen, antes ou depois da aplicação das regras para o uso do hífen preconizadas pelo Acordo Ortográfico de 1990 (na norma do Português de Portugal, com a aplicação das regras do Acordo Ortográfico de 1990, deverá escrever-se autoperceção, uma vez que o -p- não pronunciado deve deixar de ser escrito).

Antes da aplicação das regras do Acordo Ortográfico de 1990, o prefixo auto- só se escreve com hífen antes de palavras iniciadas por vogal (ex.: auto-afirmação), h (ex.: auto-hemoterapia), r (ex.: auto-rádio) ou s (ex.: auto-satisfação).

Depois da aplicação das regras do Acordo Ortográfico de 1990, o prefixo auto- só se escreve com hífen antes de palavras iniciadas por o (ex.: auto-observação) ou h (ex.: auto-hemoterapia). Quando o prefixo é seguido de r ou s, estas consoantes são duplicadas (ex.: autorrádio, autossatisfação).