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tectónica

cisalhamento | n. m.

Deformação de rochas decorrente do deslizamento de placas tectónicas em sentidos opostos....


subducção | n. m.

Deslizamento de uma placa tectónica para debaixo de outra, numa zona de convergêngia....


vicariância | n. f.

Divisão de um grupo de indivíduos da mesma espécie em um ou mais subgrupos de espécies semelhantes, em resultado de separação ou isolamento provocados por motivos geológicos (por exemplo, surgimento de uma barreira natural após fragmentação de placas tectónicas)....


tectónico | adj.

Relativo a edifícios ou à arquitectura....


eurasiático | adj. | adj. n. m.

Relativo, simultaneamente, à Europa e à Ásia (ex.: placa tectónica eurasiática)....


falha | n. f. | n. f. pl.

Quebra de camadas geológicas acompanhada de uma desnivelação tectónica dos blocos separados....


placa | n. f.

Cada uma das zonas em que se divide a litosfera da Terra (ex.: placa africana; placa eurasiática; placas tectónicas)....


fossa | n. f.

Depressão na crosta terrestre que resulta do afundamento de uma placa tectónica (ex.: fossa abissal; fossa continental; fossa submarina)....



Dúvidas linguísticas



"Lembro ainda que alguns médicos estão com o período 2006/2007 vencidos, necessitando o agendamento e regulamentarização destes o mais breve possível." Tenho dúvidas na palavra regulamentarização. Está correta? Eu acho que não.
Apesar de o substantivo regulamentarização se encontrar bem formado (trata-se da nominalização de regulamentarizar, neologismo verbal formado pela aposição do sufixo -izar ao adjectivo regulamentar), não se encontra registado em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, pelo que é preferível o uso do substantivo regulamentação, formado pela aposição do sufixo -ção ao verbo regulamentar.



Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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