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tópicos

atópico | adj.

Que está fora do lugar....


diatópico | adj.

Que se distribui ou se diferencia de forma geográfica (ex.: variação diatópica)....


sinapismo | n. m.

Tópico ou revulsivo feito com uma cataplasma em que a mostarda é a base principal....


roteiro | n. m.

Texto com os tópicos principais de trabalho ou discussão....


sumário | adj. | n. m.

Conjunto de tópicos que resume algo....


tema | n. m.

Assunto, matéria....


Passagem para a posição do tópico ou da parte do enunciado sobre a qual o resto do enunciado fornece informação ou que o resto do enunciado comenta ou questiona....


tópica | n. f.

Doutrina dos tópicos ou lugares-comuns....


lugar | n. m.

Espaço ocupado ou que pode ser ocupado por um corpo....


vária | n. f.

Colecção de obras variadas....


painel | n. m.

Conjunto de pessoas que, reunidas publicamente, discutem, deliberam e respondem a perguntas sobre determinados tópicos (ex.: o painel reunido integra nomes importantes da área)....


antibacteriano | adj. n. m.

Diz-se de ou substância que destrói as bactérias ou evita o seu desenvolvimento (ex.: medicamento com acção antibacteriana; foi usado um antibacteriano tópico)....


epítema | n. m.

Nome genérico dos medicamentos de aplicação tópica, exceptuando emplastros ou unguentos....


tópico | adj. | n. m. | n. m. pl.

Parte de um enunciado sobre a qual o resto do enunciado fornece informação ou que o resto do enunciado comenta ou questiona (ex.: os tópicos das frases estão sublinhados: "O Manuel comeu o bolo"; "O bolo, o Manuel comeu-o")....


guião | n. m.

Texto com os tópicos principais de trabalho ou discussão....


topicalizar | v. tr.

Passar para a posição do tópico ou da parte do enunciado sobre a qual o resto do enunciado fornece informação ou que o resto do enunciado comenta ou questiona....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.


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