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sucedêramos

fortuito | adj.

Que sucede inopinada e casualmente....


pós-escolar | adj. 2 g.

Que sucede ou aparece depois do período da escolaridade....


recente | adj. 2 g.

Que tem pouco tempo (ex.: tecnologia recente)....


remoto | adj.

Que sucedeu há muito tempo....


rotativo | adj.

Que roda ou faz rodar....


sucessivo | adj.

Que sucede sem interrupção....


tempestivo | adj.

Que vem ou sucede no tempo próprio....


ulterior | adj. 2 g.

Que vem depois, que sucede depois (por oposição a anterior)....


núpero | adj.

Que tem pouco tempo; sucedido há pouco....


Que não sucede ou aparece com intervalos regulares....


Custe o que custar; suceda o que suceder....


extracampo | adj. 2 g. 2 núm.

Que sucede fora do campo de futebol....


extragramado | adj. 2 g. 2 núm.

Que sucede fora do campo de futebol....


sucedente | adj. 2 g.

Que sucede ou que vem depois (ex.: casa astrológica sucedente; período sucedente)....




Dúvidas linguísticas



Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.




Qual o texto correcto: peço-lhe para ele cá vir ou peço para ele cá vir?
Ambas as frases que refere estão correctas.

Na primeira, o verbo selecciona um complemento indirecto (o pronome oblíquo lhe) e um complemento directo sob a forma de oração completiva com valor nominal (para ele cá vir). Na segunda, o verbo pedir está a ser usado como transitivo directo, pois selecciona apenas o complemento directo.

Como o verbo pedir pode ser usado como transitivo directo (seleccionando apenas um complemento directo, como em pediu um café), transitivo indirecto (seleccionando apenas um complemento indirecto, como em pediu pelas vítimas da catástrofe) ou bitransitivo (seleccionando um complemento directo e um indirecto, como em pediu um café ao empregado), ambas as frases encontram-se correctamente formadas.


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