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subsistência

Preceito com que os Antigos zombavam dos que só sabem discorrer sobre filosofia e não são capazes de ganhar os meios de subsistência....


ganha-pão | n. m.

Meio de subsistência, geralmente uma ocupação, uma profissão ou instrumento de trabalho....


munição | n. f.

Conjunto dos meios de defesa e de subsistência de uma praça ou de um exército....


equipamento | n. m.

O que é necessário para equipar um navio e para a subsistência da tripulação....


enxada | n. f.

Trabalho que é meio de subsistência de alguém....


Estado ou qualidade do que é subsistente....


captor | adj. n. m. | n. m. pl.

Povos nativos que procuram os meios de subsistência caçando, apanhando e coleccionando animais selvagens e vegetais silvestres....


recolector | adj. | adj. n. m.

Que ou quem pratica a recolecção como forma de subsistência....


caçador-recolector | adj. n. m.

Que ou quem pratica a caça e a recolecção como forma de subsistência....


arrimo | n. m.

Pessoa que garante os meios de subsistência a uma família....


ofício | n. m. | n. m. pl.

Trabalho remunerado, do qual se obtêm os meios de subsistência....


arranjar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. pron.

Conseguir meios de subsistência; tratar dos seus interesses (ex.: lá se vão arranjando como podem)....


pão | n. m.

O que é indispensável para viver; conjunto dos meios de subsistência (ex.: começou a trabalhar para ganhar o pão)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Gostaria de saber se, se eu escrever como escrevia anteriormente (com a ortografia anterior ao Acordo Ortográfico), está ortograficamente errado ou também é aceite? Exemplo: "correcto" ou "correto"? Qual deles está oficialmente? Ou estarão os dois?
Quando o novo Acordo Ortográfico estiver em vigor em Portugal, apenas a forma "correto" será considerada ortograficamente certa, correspondendo a forma "correcto" a uma grafia anterior à vigência do acordo, uma vez que este preconiza que não sejam escritas as consoantes que não são proferidas na chamada norma culta (base IV, 1.º, alínea b).
O utilizador da língua pode optar por utilizar a nova ortografia ou não, uma vez que não pratica qualquer ilícito contravencional, isto é, manter a ortografia anterior ao novo Acordo Ortográfico não tem qualquer consequência legal, mesmo após o período de transição de 6 anos previsto legalmente (em Portugal). No entanto, quando houver uma generalização da nova ortografia, nomeadamente na comunicação social e em contexto escolar, pode ser importante e útil a aprendizagem dessa nova ortografia por motivos sociais e profissionais. A partir de determinada altura, a noção de erro ortográfico vai abranger formas que actualmente são práticas correntes, da mesma forma que actualmente são considerados erros ortográficos práticas ortográficas alteradas pelo Acordo de 1945 (como diccionário ou sciência), ou pela alteração de 1973 (como pràticamente ou sòzinho).


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